STF julga ação sobre dossiê do Ministério da Justiça sobre servidores antifascistas

STF julga ação sobre dossiê do Ministério da Justiça sobre servidores antifascistas

Ação do partido Rede sustentabilidade questiona a produção do relatório sigiloso contra servidores que seriam ligados a movimento

R7

Relatora do caso, ministra Carmen Lúcia chegou a dizer na semana passada que arapongagem é crime e que quando praticada pela Estado é ilícito gravíssimo.

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O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) se reúne em sessão remota nesta quarta-feira para julgar a ação que questiona a produção, por parte do Ministério da Justiça, de um relatório sigiloso sobre servidores identificados como integrantes de movimento antifascista. A relatora do caso, ministra Cármen Lúcia, decidiu levar a ação ao plenário para uma decisão conjunta dos ministros. 

O partido Rede sustentabilidade questiona a produção do relatório sigiloso contra servidores que seriam ligados a movimento antifacista e pede a suspensão imediata de produção e dissiminação de informação sobre integrantes desses movimentos. 

O ministro da Justiça, André Mendonça, nega que a pasta crie dossiês contra opositores. Ele disse, em explicação já enviada ao STF, que são relatórios de inteligência sigilosos e que não há investigação contra os citados nem qualquer tipo de perseguição. 

Os ministros devem discutir o limite da autonomia que o governo federal tem para utilizar os órgãos do Estado para investigar pessoas, independentemente da motivação. A ministra Carmen Lúcia chegou a dizer na semana passada que arapongagem é crime e que quando praticada pela Estado é ilícito gravíssimo. O posicionamento foi dado durante julgamento sobre os limites que devem ser impostos à Agência Brasileira de Inteligência.


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