STJ faz sessão de homenagem ao ministro Paulo de Tarso Sanseverino

A sessão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em homenagem ao ministro Paulo de Tarso Sanseverino, que faleceu no último sábado em função de um câncer, foi marcada por falas de carinho aos familiares e de exaltação ao trabalho em prol da Justiça desempenhado por ele. Uma cadeira vazia, coberta por uma toga e com uma foto do ministro indicavam o carinho dos presentes.

A homenagem contou com a presença do presidente em exercício, Geraldo Alckmin, da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, e do procurador-geral da República, Augusto Aras.

Em discurso, diversas vezes foi relembrado o seu olhar atencioso às causas sociais, como disse Alexandre de Moraes, ao afirmar que "a gentileza e a sensibilidade sempre pautaram a conduta do ministro". Complementado,  Aras destacou que Sanseverino era "atencioso às causas dos mais vulneráveis e permaneceu sereno mesmo nos momentos mais difíceis". 

Foi relembrado por todos como um grande estimulador da modernização e informatização no judiciário brasileiro, com objetivo de trazer maior celeridade aos processos e aprimorar os serviços prestados à população. "Seu legado abrilhantará o caminho das próximas gerações, seu legado ficará para sempre", reforçou Beto Simonetti, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). 

"Dividiu conosco seu conhecimento e também seu coração. Seu caráter generoso, gentil, criativo, sensível e movido pelo bem. Sua dignidade pessoal, simplicidade, modéstia, senso de equilíbrio e firmeza de posições o tornoram uma unanimidade no Tribunal como destinatário da admiração e do bem querer de todos", classificou o ministro Antonio Carlos Ferreira, presidente da 2º sessão, onde Sanseverino atuava.

Ao final da sessão, emocionada, a presidente do STJ, ministra Maria Thereza de Assis Moura, entregou à viúva de Sanseverino uma placa feita em homenagem ao ministro, junto de um álbum de fotos.