TJ mantém Prefeitura de Glorinha condenada a indenizar servidores por assédio moral
Mulher contou ser chamada de 'gorda, mamute e grossa' e homem narrou ser insultado devido à orientação sexual
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A mulher apontou que foi acusada injustamente de furto pelos colegas, além de ser chamada de “gorda, mamute e grossa”. Já o homem narrou que era insultado diariamente devido à orientação sexual. Além disso, disseram ter sofrido segregação – ela em uma sala fechada, e ele colocado em uma unidade móvel, para evitar contato com pacientes.
Ambos também narraram que os pacientes eram incitados a registrar reclamações sobre o atendimento. Em função das situações a que eram expostos, um deles desenvolveu quadro depressivo e ficou afastado do trabalho no período de 2002 a 2006. Os dois pediram valor de R$ 100 mil, para cada um, por dano moral. Em primeira instância, a Comarca de Gravataí condenou a cidade de Glorinha a pagar R$ 40 mil a cada um deles, além de ressarcir as custas do processo.
Os autores e a Prefeitura recorreram da decisão. A 9ª Câmara Cível do TJ manteve a sentença, mas optou por reduzir o valor.