Setor orizícola reflete sobre o futuro

Setor orizícola reflete sobre o futuro

Evento de abertura da colheita do arroz, que ocorre nesta semana, entre os dias 14 e 16, em Capão do Leão

Por
Camila Pessôa

Para se manter na atividade no cenário atual, o produtor de arroz gaúcho tem de ter na mira de suas decisões a diversificação da produção. Neste sentido, conta hoje com o incentivo de entidades do setor e o suporte de programas como o Duas Safras, disseminado pela Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul) a várias regiões do Estado durante o ano de 2022. Para amplificar o conhecimento dos agricultores e fornecer informações que auxiliem na gestão da propriedade, neste ano, a Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas terá como tema “Arrozeiros como produtores multissafras”. 

O encontro anual do segmento, que é marcado pela entrada das colheitadeiras nos campos de arroz da Estação Experimental Terras Baixas da Embrapa Clima Temperado, em Capão do Leão, ocorre em 2023 entre as próximas terça-feira e quinta-feira, marcando um cenário de transição. “O momento que passa a cultura do arroz nos obriga a continuar buscando alternativas para aumento da produtividade e um melhor resultado econômico”, diz o presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Alexandre Velho. Essa virada de chave é evidenciada pelo aumento do cultivo, em especial da soja e do milho, em terras baixas, onde tradicionalmente se planta arroz, e a consequente diminuição da área plantada do grão nesta safra. Conforme a Emater/RS-Ascar, as lavouras de arroz no Estado no ciclo atual devem somar em torno de 862,4 mil hectares, 9,9% a menos que na safra 2021/2022, quando chegaram a 957,1 mil hectares. Reduzir as áreas de semeadura vai ao encontro da necessidade de cobrir os custos, que apenas entre as duas últimas safras (2020/2021 e 2021/2022) subiram 28,25%. Enquanto na safra de 2020/2021 o produtor precisava vender a saca de arroz por R$ 72,73 para cobrir o custo, na safra passada este valor foi de R$ 93,28, de acordo com cálculos do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga). 

Foto: David Sanchez / Divulgação CNA / CP.

Para Alexandre Velho, isso mostra a necessidade de intensificação do sistema de produção. “Quando eu tenho a rotação de culturas com a soja e agora com o milho, eu aumento a fertilidade do solo e, consequentemente, eu aumento a produtividade. E este alto custo de produção obriga então os produtores a se tornarem produtores de grãos e não somente produtores de arroz”, explica ele. O dirigente lembra que o cultivo do arroz está presente em mais de 200 municípios gaúchos, os quais são responsáveis pelo fornecimento de 70% do arroz brasileiro, o que coloca o setor numa posição de protagonismo e responsabilidade de continuamente buscar as ferramentas necessárias para manter os produtores na atividade agrícola. E esta não se resume mais à produção de arroz, complementa Velho. Segundo ele, apenas na metade Sul do Estado, o cultivo de soja em áreas de arroz, por exemplo, já ultrapassou os 500 mil hectares.

Mesmo com a maior parte de seu plantio em áreas de várzea, portanto irrigadas, o arroz não passa incólume pelos efeitos da estiagem. As primeiras perdas apareceram em regiões como as de Bagé e Pelotas, já com perspectivas de quebra de 7% a 8%. “Como ainda temos uma boa parte da lavoura do arroz que não está no período reprodutivo – isso vai ocorrer a partir da segunda quinzena de fevereiro – nós ainda não podemos afirmar o tamanho do problema, mas podemos afirmar que o problema existe”, admite Velho.

A diretora técnica do Irga, Flávia Miyuki Tomita, ressalta que os plantios que não estão com problemas relacionados à irrigação se desenvolvem como esperado. “Tudo depende de como será o regime de chuvas”, afirma Tomita, pontuando também que ainda é cedo para fazer qualquer tipo de estimativa de quebra.

Novos mercados

A abertura de novos mercados para o arroz com casca é outra âncora de sobrevivência para o orizicultor. Uma das boas notícias de 2022 foi a consolidação do México como comprador de arroz do Brasil. “Hoje o México representa quase 30% da exportação de arroz e agora seguimos em busca da abertura de outros mercados”, antecipa Velho. Um deles, observa, é o do Panamá, para o qual o setor está se ajustando, em especial no sentido de cumprir requisitos fitossanitários exigidos pelo país da América Central. No final de fevereiro, completa o dirigente, as entidades representativas do segmento devem se reunir em Brasília com o Ministério da Agricultura para viabilizar as negociações. “Vamos continuar focados em busca de outros mercados porque isso traz uma referência, traz sustentação de preços pagos aos produtores”, enfatiza Velho.

A satisfação dos agricultores representa, ao mesmo tempo, um temor para a indústria, que assistiu no último ano ao escoamento de matéria prima para o exterior (em 2022, o Brasil exportou 2,11 milhões de toneladas de arroz com casca, número recorde) e baixa demanda no mercado interno. “Nossa esperança é que o mercado interno consiga ter maior demanda”, diz o presidente do Sindicato da Indústria do Arroz no Estado do Rio Grande do Sul (Sindarroz), Elio Coradini Filho. Ele frisa que a diminuição de oferta prevista e o aquecimento das exportações deve manter os preços firmes durante o ano. “Vai ser um ano de muita estratégia na hora da venda porque não iremos dispor de muito produto”, avalia.

A média de preços do saco de 50 quilos de arroz em casca de janeiro de 2023 foi de R$ 91,35, 45,46% acima da média do mesmo mês de 2022, com base em cotações do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP. De acordo com Coradini Filho, janeiro e fevereiro são, historicamente, os meses de preços mais baixos. “Vimos aí com clareza que a safra é reduzida e a partir daí a curva é para cima”, comenta. “A ideia é que os preços sejam maiores do que no ano passado, porque o comprador do mercado externo é firme e o mercado interno, se não acompanhar, vai perder o arroz, e isso vai prejudicar a indústria”, conclui.

Três dias de debates e busca por alternativas que fortaleçam o produto

As caravanas de agricultores inscritas para participar da 33ª Abertura Oficial da Colheita de Arroz e Grãos em Terras Baixas, em Capão do Leão, terão nos dias 14, 15 e 16 de fevereiro um leque de possibilidades de aprendizado e novas tecnologias para encarar o desafio de transformar propriedades baseadas na orizicultura em empreendimentos mais diversificados e rentáveis.

A cerimônia tradicional de entrada das colheitadeiras no campo da Estação Experimental Terras Baixas da Embrapa Clima Temperado, em Capão do Leão, este ano vai acontecer na quarta-feira, dia 15, em razão da agenda de eventos durante a 33ª Abertura da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas. Até o ano passado, o ato ocorria no último dia, assim como a foto das autoridades (acima em 2022) celebrando os primeiros volumes colhidos | Foto: Paulo Rossi / Divulgação / CP.

Imposto é empecilho à competitividade

Enquanto o agricultor tenta equilibrar custo e rentabilidade, a indústria de beneficiamento do arroz reivindica uma ampla reforma tributária. “Essa é a nossa grande necessidade para organizar o mercado interno e conseguir fornecer capacidade competitiva para a indústria gaúcha”, acentua o presidente do Sindarroz, Élio Coradini Filho. 

De acordo com o dirigente, enquanto não for feita uma reforma nacional, o sindicato sugere ao governo do Estado que faça um procedimento chamada “copia e cola” da legislação tributária e das alíquotas do estado do Paraná. “Essa é a única forma possível de reduzir a tributação, que hoje está em 5,6%, para ao redor de 3%”, afirma Coradini. Uma resolução do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) autoriza que cada estado só pode mudar a sua legislação tributária se copiar a lei de um outro estado da mesma região. “Ou seja, nós só podemos mudar a nossa tributação para um modelo igual ao de Santa Catarina ou igual ao Paraná. Como em Santa Catarina há um modelo muito próximo ao que temos, o Paraná é mais vantajoso”, esclarece. 

O Sindicato da Indústria do Arroz do Rio Grande do Sul (Sindarroz) reclama que a carga tributária estadual faz o grão gaúcho perder mercados de consumo nacionais, como Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, principalmente em razão da importação do alimento produzido pelo Paraguai | Foto: Paulo Rossi / Divulgação / CP.

“O leite deve ser tributado em cerca de 1%, a carne também, e o arroz não, o arroz é tributado numa média de 5,6%. É muito alto. Aí nós não temos competitividade”, diz. Segundo Coradini, no modelo copia e cola do Paraná, o Rio Grande do Sul ganharia competitividade perante os outros concorrentes do país, inclusive em relação ao arroz importado. E é justamente a importação de arroz, em especial do Paraguai, outro elemento que desequilibra a indústria de beneficiamento.

“Há 10 anos, o Paraguai produzia menos de 200 mil toneladas de arroz, e, hoje, já produz 1 milhão de toneladas, e isso é arroz que poderia ser gaúcho e não é mais”, reclama o presidente. O arroz do Rio Grande do Sul, nestas circunstâncias, diz Coradini, deixa de entrar no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Minas Gerais. Por esses motivos, o Sindarroz não projeta crescimento para indústria em 2023 e sim redução na produção, com muitas empresas do setor migrando para outras unidades da federação em busca de competitividade.

Procura por soluções de gestão

A 33ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas aponta em sua programação para a busca por uma gestão cada vez melhor dos processos de produção. É nessa linha também que a abertura dispõe de um espaço maior para a pecuária leiteira este ano; vai colocar em destaque o tema de novos modelos de financiamento e perspectivas econômicas; aborda os benefícios e desafios da utilização dos bioinsumos; e coloca em evidência o tema da exportação do arroz.

Uma outra novidade este ano é que a abertura do evento, com o desfile de máquinas, antes realizada no terceiro dia, vai ocorrer no fim da tarde do segundo dia. O presidente da Federarroz, Alexandre Velho, explica que a mudança de data ocorreu porque este ano há programação até o final do terceiro dia. “Este ano nós temos três dias completos de eventos com programações nas vitrines tecnológicas pela manhã e com programação no auditório Frederico Costa pela tarde também”, descreve. 

“Esperamos um grande número de visitantes, as pessoas estão ansiosas por todos os eventos que envolvem o agro”, afirma a diretora técnica do Irga, Flávia Miyuki Tomita. Entre as atividades promovidas pela autarquia estão lançamentos de cultivares e vitrines sobre manejos para altas produtividades do arroz, soja e milho em terras baixas.

Empresas privadas também vão apresentar novos produtos. É o caso da Morgan, expositora pelo terceiro ano, que lançará a MG616, cultivar de milho híbrido precoce com foco em silagem de alto rendimento e qualidade de grão. “Esse produto entrega uma elevada sanidade, com excelente tolerância às doenças do enfezamento, com elevado potencial em áreas de várzea”, diz o gerente regional de Marketing da Morgan, Rodrigo Roman. A empresa lançará, ainda o híbrido superprecoce MG300 e o precoce MG618. “Temos que pensar em sistemas produtivos, a cultura do milho trará maior longevidade para herbicidas já utilizados na cultura do arroz”, afirma o gerente. 

Novidades em fungicidas

Em sua vitrine de um hectare de soja na 33ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas, a BASF vai resgatar neste ano a trajetória do sistema ClearField, que completa duas décadas. Presente em 80% das áreas cultivadas com arroz no Brasil, o sistema é utilizado para controlar arroz vermelho e outras plantas daninhas com uma combinação de herbicida e sementes geneticamente selecionadas. No evento, a empresa também vai lançar o fungicida Belyan para o cultivo da soja, cujo princípio ativo é o Revysol, além de reforçar conceitos e práticas para a adoção do herbicida Provisia para a cultura de arroz, lançado na Abertura da Colheita do Arroz de 2022, como faz questão de lembrar o gerente de Cultivos de Arroz e Trigo da BASF, Luciano Pizzuti. 

Em linha com as estimativas da Federarroz, a expectativa da empresa é de grande de público, em comparação à abertura do ano passado, quando ainda havia retração dos visitantes por conta da pandemia. “A gente entende que esse produtor de arroz precisa se diversificar, para nós da BASF isso é básico para ter sustentabilidade no negócio dele, por isso estamos levando soluções tanto em arroz quanto na cultura da soja”, ressalta Pizzuti.

Máquinas agrícolas de primeira linha

Na área das máquinas agrícolas da Abertura da Colheita do Arroz, novidades são atrativos. Empresas como a New Holland e a Massey Ferguson trazem equipamentos de última geração. A New Holland vem com as colheitadeiras aptas tanto para o arroz, quanto para a soja, o milho e o trigo, além de um sistema de telemetria, o PML Connect. “Com esta tecnologia é possível o monitoramento das máquinas conectadas à campo e a consolidação dos dados agronômicos produzidos durante as operações”, explica o gerente comercial da Super Tratores (concessionária da empresa), Michel Bastos. Ele acredita que, com a perspectiva de uma safra melhor na cultura de sequeiro e valorização no preço do arroz, as vendas vão estar aquecidas.

Equipamentos de telemetria e plantadeiras adaptadas para o método de plantio do sulco-camalhão são algumas das novidades tecnológicas que grandes empresas de maquinas agrícolas como a New Holland e a Massey Ferguson estarão apresentando na 33ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz | Foto: Paulo Rossi / Divulgação / CP.

Na Massey Ferguson, o destaque é a plantadeira MF 500 Solo+, projetada em conjunto com o Projeto Sulco, da Embrapa, que tem o objetivo de desenvolver culturas alternativas ao arroz com o sistema de sulco-camalhão em terras baixas. O equipamento preserva a linha de plantio, com alterações dos compactadores, permitindo realizar o espaçamento de 30 centímetros. 

Controle de insetos na lavoura

A vitrine tecnológica da FMC na Abertura da Colheita do Arroz de 2023 tem um hectare de grãos plantado. A principal atração da empresa neste ano é o recém lançado inseticida Premio®, desenvolvido para controlar as lagartas e bicheiras que atacam as raízes das plantas. 

A tecnologia GPS (Gamit®, Permit® e Seed+®), que entrega maior controle de ervas e menor custo diário é outra inovação trazida pela empresa, destaca o gerente de Cultura de Arroz da FMC, Luis Grandeza. “Uma das grandes preocupações (para os arrozeiros) é aumentar a produção por hectare e, por isso, o controle inicial de plantas daninhas é extremamente importante, por exemplo com o uso da tecnologia”.

Para a soja, a empresa traz os herbicidas Stone® e Aurora®; o fungicida com foco em ferrugem e DFCs Bravengis®; e os inseticidas para controle de percevejos Hero® e Talisman®.

Programação robusta para informar e capacitar

Os três dias da 33ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz contemplam palestras e painéis de pesquisadores, analistas de mercado e lideranças do setor ligadas à produção do alimento com tradição no Rio Grande do Sul

  • TERÇA-FEIRA – Dia 14

09:00 – Coletiva de imprensa Irga: divulgação dos dados da área semeada de arroz, soja e milho safra 2022/2023
10:00 – Reunião da Câmara Setorial Nacional do Arroz
13:30 – Abertura – Federarroz, Embrapa, Senar e IRGA Painel – Arrozeiros como produtores multissafras
Moderador: Alexandre Velho – Presidente da Federarroz
Painelistas: Grupo Quero-Quero – Jaguarão/RS
Jair Buske – produtor rural de Agudo, diretor da Federarroz Depressão Central
Eduardo Condorelli – Superintendente do Senar/RS
Debate
15:00 – Novos modelos de financiamentos
Moderador: José Carlos Gross – produtor rural Camaquã/RS e diretor da Federarroz PCI
Painelistas: José Angelo Mazzillo Júnior – Secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento / Diretoria de Agronegócios do Banco do Brasil
Debate
16:00 – Cenário e perspectivas econômicas
Pedro Lutz Ramos – Economista e Superintendente de Tesouraria do Sicredi
Perguntas
16:35 – Painel Biológicos – benefícios e desafios desse sistema
Moderadora: Maria Laura Turino Mattos – Doutora em microbiologia do solo e pesquisadora
Embrapa Clima Temperado
Painelistas: Cristiano Cabrera – Produtor em Dom Pedrito/RS e Diretor da Federarroz
Fábio Bueno dos Reis Junior – Pesquisador da Embrapa Cerrados
Waldemiro Aguiar – Produtor em Santa Vitória do Palmar/RS
17:35 – Painel – Exportação de arroz: futuro x necessidade
Moderador: Caio Nemitz – Produtor e cerealista – Manoel Viana e Alegrete/RS
Painelistas: Juandres Hörbe Antunes – Grupo Moraes – Jaguarão/RS
Jose Maria Gomez – Trader Viterra
Debate
19:00 – Homenagens Pá do Arroz

  • QUARTA-FEIRA – Dia 15

11:00 – Oportunidades e desafios no agro: movimentos e situações importantes para
o empresário rural.
José Carlos de Lima Júnior: Sócio-diretor da consultoria Markestrat, doutor pela
FEA/USP e especialista em estratégia de negócios no Agro
13:30 – Painel – A importância do mercado brasileiro na alimentação mundial
Moderador: Alexandre Velho – Presidente da Federarroz
Painelistas: Gedeão Pereira – Presidente Sistema Farsul e Vice-presidente da CNA
Elton Doeler – Presidente da ABIARROZ
Debate
14:30 – Painel Gestão financeira e estratégica
Moderador: Roberto Fagundes Ghigino – Vice-presidente Federarroz
Painelistas: Antônio da Luz – Economista-chefe Sistema Farsul e proprietário da Agromoney
José Mathias Bins Martins – Produtor em Mostardas/RS, diretor da Federarroz e
presidente da Cooperativa Arrozeira Palmares.
Debate
15:40 – Painel – Intensificação produtiva em terras baixas
Moderador: André Matos – Diretor Federarroz e Consultor Ares Agro Consultoria
Painelistas: A lavoura do amanhã, como será? – Enio Marchesan – Professor da UFSM, Pós-Doutor pela Texas A & M University, EUA
Milho em terras baixas – Paulo Régis Ferreira da Silva – Consultor técnico do IRGA e
Prof. da UFRGS aposentado
17:00 – Ato da Abertura Oficial da Colheita do Arroz

  • QUINTA-FEIRA – Dia 16

09:30 – Painel – Estratégias para intensificação da pecuária de ciclo completo em sistemas de ILP
Moderador: Jorge Schafhauser Jr., zootecnista, doutor em nutrição e produção animal, pesquisador da Embrapa Clima Temperado.
Painelistas: Juan Sebastian Vittone, médico veterinário, mestre em produção animal, pesquisador do Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria – INTA, Argentina.
Paulo Fernando Ferreira (Pingo) – médico veterinário e especialista em nutrição e alimentação animal.
10:30 – Seminário Duas Safras – Intensificação Produtiva em Terras Baixas
Painel 1 – 10:30 às 12:00
Moderação: Gedeão Pereira – Presidente do Sistema Farsul
10:45 – Resultados dos Seminários do Programa Duas Safras
Eduardo Condorelli – Superintendente do Senar-RS
11:15 – Oportunidades do Mercado de Carbono para o Setor Agropecuário e Cop27
Nelson Ananias – Coordenador de Sustentabilidade da CNA
11:45 – Debate
Painel 2 – 14:00 às 16:00
Moderação: André Andrés – Pesquisador Embrapa Clima Temperado – Capão do Leão/RS
Danilo Sant’Anna – Embrapa Pecuária Sul – Bagé/RS
14:00 – Integração Lavoura Pecuária (ILP) em Terras Baixas
14:35 – Oportunidades de Cereais de Inverno em Terras Baixas
Giovani Faé – Embrapa Trigo – Passo Fundo/RS
15:10 – Cerais de Inverno e Integração Lavoura-Pecuária na Agropecuária São Miguel
Fauro Loreto da Rocha – Agropecuária São Miguel – Santa Bárbara do Sul/RS
15:45 – Debate
16:00 – Encerramento

Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895