Esportes

Remar para o Futuro conquista 16 medalhas no Campeonato Brasileiro de Remo

Competição de Barcos Longos aconteceu no Rio de Janeiro entre os dias 7 e 12 de outubro

Pelotenses garantiram 16 medalhas na competição
Pelotenses garantiram 16 medalhas na competição Foto : Divulgação/Remar para o Futuro/CP

A cidade de Pelotas reafirmou sua tradição no remo nacional durante o Campeonato Brasileiro de Barcos Longos, realizado entre 7 e 12 de outubro, na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro. O projeto Remar para o Futuro garantiu 16 medalhas conquistadas por oito atletas formados na cidade gaúcha, além de um quarto lugar na prova do Oito Com Timoneiro Sub-19 (8+ S19).

Entre os destaques, Brenda Madruga garantiu o bronze no Double Skiff Sub-23 (2x S23), representando o Centro Português. Robson Radmann, pelo Clube Náutico América, conquistou três medalhas de bronze (2x Sênior, 4x Sênior e 4- Sub-23).

O Grêmio Náutico União (GNU) também contou com talento pelotense no pódio: Shaiane Ucker levou prata no 4- Sub-23 e bronze no 8+ Sênior, enquanto Facundo Mezquita e Evelen Cardoso garantiram mais três bronzes, em provas de alto nível técnico.

Pelo Clube de Regatas Flamengo, Mariana Macedo brilhou com três medalhas de ouro (4x Sênior, 4- Sênior e 8+ Sênior), Maria Fuhrmann conquistou duas de ouro (4- Sub-23 e 8+ Sênior) e Piedro Tuchtenhagen somou duas conquistas douradas (2x Sênior Leve e 4x Sênior Leve).

Mais do que medalhas, a participação teve um significado profundo. O professor Fabricio Boscolo lembrou da tragédia que marcou o remo pelotense em 2024, quando o técnico Oguener Tissot e seis atletas perderam a vida na volta desse mesmo campeonato.

“Participar deste evento foi muito significativo para o Remar por muitos motivos. O mais importante é que seguimos honrando o legado dos nossos companheiros, respeitando o passado, trabalhando no presente e olhando para o futuro”, destacou Boscolo.

Com resultados expressivos e uma história marcada por superação, o Remar para o Futuro segue firme no propósito de formar atletas e inspirar novas gerações — levando o nome de Pelotas cada vez mais longe pelas águas do remo brasileiro.

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