Novo status sanitário de zona livre de febre aftosa sem vacina no RS é debatido na Expointer

Novo status sanitário de zona livre de febre aftosa sem vacina no RS é debatido na Expointer

Exportações podem aumentar diante do novo cenário

Nereida Vergara

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Entidades ligadas à cadeia produtiva de proteína animal no Rio Grande do Sul debateram na tarde desta quinta-feira o novo cenário da pecuária gaúcha diante do status sanitário de zona livre de febre aftosa sem vacinação, obtido pelo estado em maio deste ano. O Ciclo de Palestras e Debates promovido pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado ocorreu na Casa da Farsul e foi conduzido pelo senador Luiz Carlos Heinze, o deputado federal Alceu Moreira e o vice-presidente da Farsul, Elmar Konrad. Segundo Heinze, novos mercados devem se abrir para a carne bovina do Brasil no exterior, uma vez que, com a entrada do estado, do Paraná, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e do Mato Grosso nesta nova situação, são cerca de 40 milhões de cabeças que estão deixando de ser vacinadas e podem ter a carne oferecida aos países que fazem esta exigência sanitária.

O presidente do Fundesa, Rogério Kerber, ressaltou em sua manifestação que o status de estado livre de febre aftosa sem vacinação é muito importante para o futuro das exportações, mas é preciso fiscalizar o ingresso de produtos de origem animal no país para que se consiga mantê-lo.

Ele apontou que no Brasil se um cidadão trouxer produto contaminado do exterior simplesmente o alimento será jogado no lixo, sem nenhuma consequência. "A regulamentação precisa melhorar neste sentido", alertou. 
 


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