Acúmulo de lixo em bairros de Porto Alegre deve ser resolvido nesta quinta-feira

Caminhões de lixo estão passando para recolher o material acumulado em contêineres de bairros como o Auxiliadora durante a tarde e noite desta quinta-feira (18). A informação é do titular da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (SMSUrb), Marcos Felipi Garcia. Moradores tanto do Auxiliadora quanto dos bairros Santana e Bom Fim vêm observando contêineres cheios e com lixo espalhado ao redor. 

Isso ocorre por conta de um atraso em entre 5% e 10% dos pontos com coleta automatizada, presente em 20% dos bairros do município, de acordo com Garcia. Ele afirmou, ainda, que esses foram “atrasos pontuais”, agravados por problemas em dois caminhões. “Não é que não se está recolhendo. O problema é que em alguns bairros a coleta está atrasada, o que dá o aspecto de que o caminhão não passou. Mas, se ele não passa de manhã, está passando de noite”, afirma o secretário. De acordo com ele, o número ideal de caminhões para realizar esse serviço é sete, mas, com os dois caminhões fora de operação, o Porto Alegre Limpa, consórcio responsável pela coleta, estava operando com cinco.

Segundo Garcia, o consórcio já informou que adquiriu dois novos caminhões, mais modernos, que estão com sistemas em adaptação à coleta urbana, processo que deve ser finalizado até domingo (21), quando é esperado que a situação se normalize por completo. O Porto Alegre Limpa assumiu os serviços em setembro do ano passado, em 10% dos bairros, e recentemente passou a operar em toda a área com coleta automatizada de Porto Alegre.

Os novos veículos executam todas as suas funções de maneira digital e têm mais resistência a problemas, como explica Garcia. Ele diz, ainda, que novos formatos de contêineres estão sendo estudados para coletar também os resíduos recicláveis e dificultar o acesso das pessoas ao lixo, uma vez que o serviço de limpeza urbana enfrenta problemas com catadores, que acabam deixando a área próxima aos contêineres suja. 

Há possibilidade de realização de um processo licitatório emergencial caso o consórcio não resolva os problemas, o que, segundo o secretário, romperia o contrato atual para a contratação de outra empresa. Ao mesmo tempo, Garcia acredita que o problema vai ser resolvido em breve e que não vai haver necessidade para esse processo.