Agricultores avaliam estragos nas lavouras de arroz

Agricultores avaliam estragos nas lavouras de arroz

Os danos se concentraram na Metade Sul do Estado, onde estão 90% das lavouras de arroz do Estado

Correio do Povo

O vento provocou o acamamento das plantas nas lavouras de arroz no Sul do Estado

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A manhã desta quinta-feira é de avaliação dos estragos provocados pela chuva e, principalmente, pelos ventos nas lavouras gaúchas. A principal dificuldade das entidades e dos extensionistas rurais é estabelecer contato com os agricultores, já que a maioria das regiões teve os sinais de telefone e internet interrompidos.

Relatos preliminares indicam maior intensidade de danos na Metade Sul do Estado, onde estão 90% das lavouras de arroz do Estado, que abastece 70% do mercado nacional do grão. Segundo o presidente da Associação Rural de Pelotas, Augusto Rassier, a principal consequência dos ventos foi o acamamento das plantas, inclusive das que estavam prontas para ser colhidas.

O mesmo ocorreu na fronteira do Brasil com o Uruguai, em Jaguarão, mas ainda não há informações sobre a extensão dos danos na região.

Em contrapartida, na Fronteira-Oeste, a ventania parece ter poupado os orizicultores. “Aqui, o vento passou ‘de lado’”, conta o presidente do Sindicato Rural de Uruguaiana, Nilson Manoel Correia.

Os produtores da área de abrangência da Cooperativa C.Vale de Bagé, até o momento, também relatam poucos prejuízos na produção. “Consegui contato com alguns poucos produtores, que estão sem sinal das operadoras de telefonia e de internet. Houve vento forte, mas sem estragos nas lavouras. Pode ter, sim, debulhado um pouco do arroz pronto para colher, mas em quantidade irrisória”, conta o engenheiro agrônomo responsável técnico pela C.Vale na região, Thomas Brasil Colvara.

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