Após queda parcial de plataforma, Prefeitura de Xangri-lá e Ministério Público vão se reunir

Após queda parcial de plataforma, Prefeitura de Xangri-lá e Ministério Público vão se reunir

Objetivo é o de avaliar investimentos para a reconstrução da estrutura

Correio do Povo

Plataforma é administrada pela Asuplama desde a década de 1990

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O prefeito de Xangri-lá, Celso Bassani Barbosa, afirmou nesta segunda-feira (16) que pretende fazer uma reunião com o Ministério Público para debater a situação do desabamento parcial da Plataforma Marítima de Atlântida que ocorreu no último domingo (15). O objetivo do encontro é para avaliar a possibilidade da instituição estadual gerenciar investimentos para a reconstrução da estrutura.

Em entrevista para o Correio do Povo, o prefeito afirmou que a Prefeitura de Xangri-lá não tem a devida autonomia e responsabilidade sobre a plataforma, visto que a estrutura é de propriedade particular. "Não podemos intervir no que diz respeito à funcionalidade ou, até mesmo, projetar laudos de prevenção para evitar acidentes", disse. Ainda de acordo com o prefeito, estrutura estaria sem a manutenção apropriada. 

A plataforma, que é administrada pela Associação dos Usuários da Plataforma Marítima de Atlântida (Asuplama) desde a década de 1990, havia sido interditada na última sexta-feira (13) em função do risco de desabar.

O Corpo de Bombeiros também interditou a localidade, após a queda parcial da ponte.

Ainda não há previsão de quando os trabalhos de restauração ou de quando a plataforma será reaberta, mesmo que parcialmente. A autorização dependerá de um novo laudo, que também não tem data prevista para ser realizado. Conforme o presidente da Asuplama, José Luís Rodrigues Rabadan, o custo total para a reforma foi estimado em R$ 5 milhões.


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