Azonasul deverá entrar na Justiça contra aumento no valor dos pedágios no Polo Rodoviário de Pelotas

Azonasul deverá entrar na Justiça contra aumento no valor dos pedágios no Polo Rodoviário de Pelotas

Associação que representa 24 cidades da região atingida pelos novos valores das tarifas, que foram reajustadas em quase 30% na última virada de ano.

Angélica Silveira

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,A Associação dos Municípios da Zona Sul (Azonasul) anunciou que a entidade irá entrar na justiça contra o mais recente aumento dos pedágios do Polo Rodoviário de Pelotas. A medida que aumentou as tarifas em 28,9% nas cinco praças de pedágio administradas pela Ecosul, nas BRs 116 e 392, está em vigor desde o último dia 1º.

As tratativas iniciaram em meados de dezembro, logo após o anúncio do reajuste. Com o respaldo de sua assessoria jurídica, a entidade está em fase avançada de elaboração dos procedimentos legais para contestar os valores aplicados nas praças de pedágios da região, controladas pela empresa concessionária Ecosul.

Segundo o representante legal da Azonasul, diretor da CDP Consultoria em Direito Público e advogado Gladimir Quiele, a iniciativa visa a suspensão temporária da cobrança, enquanto se avalia a conformidade desses aumentos com a legislação vigente. "Estamos empenhados em garantir que qualquer alteração nas tarifas de pedágio seja realizada dentro dos parâmetros legais e em benefício da comunidade. Nosso objetivo é garantir equidade e transparência nesse processo", afirmou.

O advogado destaca que pretende entrar com a ação após o término do plantão no poder judiciário, marcado para a próxima segunda-feira. "Queremos pegar uma situação de normalidade processual. É uma matéria de natureza contratual que a concessionária que se usa disso para reajustar, mas os custos operacionais não acompanham os índices de reajustamento contratual", ponderou.

Para ele, há descompasso em alguns pontos. "A situação é técnica e temos que fazer um documento que traduza esta complexidade. Temos que levantar todas as questões técnicas e vai levar um tempo pra isto, mas entraremos no menor espaço de tempo possível", garantiu. A Ecosul reafirmou, em nota, que segue à disposição para dialogar com as autoridades políticas sobre todas as melhorias possíveis no atual contrato de concessão.


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