Cidades da Região Metropolitana ainda contabilizam desabrigados devido às cheias

Cidades da Região Metropolitana ainda contabilizam desabrigados devido às cheias

Trégua da chuva trouxe alívio para muitas famílias, mas ainda há pessoas fora de casa

Fernanda Bassôa

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A chuva deu uma trégua e o sol apareceu nesta sexta-feira (15), trazendo alívio para muitas famílias que tiveram suas casas e pátios atingidos pelas águas de rios e arroios na região. Em Esteio, os arroios voltaram para a calha e as 77 pessoas que na quinta-feira estavam abrigadas em escolas do Município puderam retornar para casa já nesta sexta-feira. 

Sapucaia do Sul ainda contabiliza quatro famílias desalojadas, abrigadas na casa de parentes. Gravataí tem 100 pessoas desalojadas na casa de amigos e parentes. Mais 36 pessoas abrigadas em alojamentos do Município. De acordo com dados apontados pela Estação Hidrometeorologica da Agência Nacional de Águas Passo das Canoas Auxiliar, no Caça e Pesca Parque dos Anjos, o nível atual do Rio Gravataí é de 5,24m, enquanto que o nível normal do rio é de 2,60m. O status é de alerta. 

Em Campo Bom, o nível do Sinos marca 6,35m e deve seguir baixando nas próximas horas. Não há ruas alagadas ou desabrigados. No trecho de São Leopoldo, o nível do Rio dos Sinos está baixando. Nesta sexta-feira, a última mediação apontou a marca de 4,55m, baixou 13cm das 19h de ontem até as 08h30. Segundo a Prefeitura, não há nenhuma família desabrigada 

Em Sapiranga o nível do Rio do Sinos também está em declínio desde ontem, baixando de 15 a 20 cm. A rua Presidente Kennedy é a ainda que apresenta pontos de alagamento por conta dos banhados ao redor, mas deve voltar ao normal até domingo, segundo informou o coordenador da Defesa Civil da cidade, Sírio Baum. As pessoas abrigadas no ginásio da escola devem retornar para suas casas na tarde desta sexta-feira.  

Em Canoas, a situação segue praticamente a mesma do cenário que se viu ao longo da semana. Os moradores da Praia do Paquetá continuam com acesso à localidade somente através de barco, devido a cheia do Sinos. A Defesa Civil continua monitorando os pontos mais críticos, como a Rua da Barca, bairro Olaria e Mato Grande.

O monitoramento do nível das bacias dos rios é feito em tempo real pelo Escritório de Resiliência Climática (Eclima) de Canoas. Segundo a Defesa Civil, as águas da bacia do Rio dos Sinos estão em cota de inundação na Praia do Paquetá e a Rua da Barca está em situação de início de cheia. Nenhuma família dessas regiões ingressou em abrigo do município. Os moradores da rua D, no bairro Olaria, já voltaram para suas residências.  


Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895