Cidades do RS suspendem aulas por conta do ciclone

Cidades do RS suspendem aulas por conta do ciclone

Em São Leopoldo, prefeitura indicou que instituições privadas tomem a mesma medida

Correio do Povo*

Município voltará com atividades presenciais nas escolas em agosto

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Com a ameaça do novo ciclone extratropical, cidades do Rio Grande do Sul estão decidindo pela suspensão de aulas. A prefeitura de São Leopoldo anunciou hoje que o cancelamento vale para esta quinta-feira e recomendou as instituições privadas adotarem a mesma medida.

Nessa terça-feira, a prefeitura de Novo Hamburgo ja havia anunciado decisão similar. Na cidade, a suspensão vale para hoje e quinta-feira, e as aulas deverão ser recuperadas em dias ainda a serem informados. 

As prefeituras de Rio Grande e São José do Norte suspenderam as aulas nas escolas municipais. Na primeira cidade, a medida é válida para hoje à tarde e quinta-feira pela manhã. Já na segunda, a suspensão é válida pelos dois dias. Em Pelotas, por sua vez, a UFPel orientou que não sejam realizadas atividades externas em função do mau tempo.

O ciclone já provoca efeitos negativos no território gaúcho. Pelo menos 3 mil casas foram atingidas pela queda de granizo em Vera Cruz. A região central da cidade do Vale do Rio Pardo foi a mais atingida pelo fenômeno climático que durou cerca de 15 minutos e atingiu os bairros São Francisco, Boa Vista, Araçá, Leopoldina, Arco Íris, Imigrantes, Bom Jesus e outros.

Situação mais tranquila na Região Metropolitana até o momento 

Na Região Metropolitana de Porto Alegre, a situação meteorológica é menos intensa até o momento. Em São Leopoldo, o nível do rio às 8h15min desta quarta marcava 3,57 metros e a Defesa Civil não recebeu nenhum chamado durante a noite.  

Em Novo Hamburgo, o nível do Rio dos Sinos às 7h desta quarta-feira marcava 5,83 metros, enquanto o normal é três metros. De acordo com a prefeitura, ele sai do leito e começa alagar os bairros no entorno quando atinge a marca do 6,80 metros.

*Com informações dos repórteres Felipe Samuel, Fernada Bassôa e Angélica Silveira


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