Companhia Energética Rio das Antas afirma que alerta para evacuação em Cotiporã não foi acionado

Companhia Energética Rio das Antas afirma que alerta para evacuação em Cotiporã não foi acionado

Em nota, empresa também garante que barragens não apresentam danos e nem riscos estruturais

Marcel Horowitz

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A Companhia Energética Rio das Antas (Ceran) negou, nesta terça-feira, que tenha acionado o alerta de evacuação em Cotiporã após a elevação das águas, no Vale do Taquari. Ainda de acordo com a empresa, possívelmente um vídeo com imágens de um 'teste de alarmes', gravado em 2022, voltou a ser compartilhado nas redes sociais e gerou confusão na população, que julgou ter se tratado de um alerta para abandonar suas casas.

Ainda de acordo com uma nota enviada à reportagem, a Ceran confirma a cheia do Rio das Antas, mas afirma que há tendência de redução. A companhia também garante que as "barragens estão em estado operacional, não apresentam qualquer dano e nem riscos estruturais".

Leia na integra o comunicado da Ceran

A Ceran informa que nesta segunda-feira, 04 de setembro, o Rio das Antas atingiu a vazão mais alta registrada desde a construção das usinas. Nesse momento as vazões continuam altas, mas com tendência de redução e em níveis menos preocupantes.

As barragens estão em estado operacional, não apresentam qualquer dano nem riscos estruturais nesse momento. Portanto a condição das barragens está totalmente segura, sem qualquer risco de rompimento. Com o compromisso de zelar pela segurança da população, a Ceran agiu com rapidez e de forma preventiva, conforme determinado pelas leis de Segurança de Barragens.

Embora a Ceran se solidarize com os problemas causados pela alta vazão do rio, gostaríamos de lembrar que nossas barragens não têm capacidade de armazenamento, portanto, não temos o controle sobre a vazão natural do rio que teria ocorrido independentemente da existência das barragens.

Ressaltamos o nosso cuidado com as pessoas e pedimos a todos que se informem através dos meios de comunicação oficiais da Ceran e imprensa, evitando a propagação de notícias que não condizem com a realidade. 


Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895