Governo do RS deve relançar licitação da rodoviária de Porto Alegre no próximo ano

Governo do RS deve relançar licitação da rodoviária de Porto Alegre no próximo ano

Sem interessados na licitação de 2021, governo optou por não promover novo certame em 2022

Felipe Samuel

Estação Rodoviária de Porto Alegre foi inaugurada em 1970

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Quase dois anos após a licitação da Estação Rodoviária de Porto Alegre resultar deserta, o governo do Rio Grande do Sul avalia os ajustes necessários para relançar o edital. Na última concorrência internacional, cujo resultado foi divulgado em 26 de agosto de 2021, não houve interessados. A licitação determinava a concessão dos serviços públicos de gestão, manutenção, operação e melhoria da Rodoviária. A Secretaria de Parcerias e Concessões (Separ) informa que a concessão segue nos planos do governo. 

Em nota, a Separ destaca que um novo edital para buscar um parceiro privado para a administração do local será publicado no próximo ano em data ainda a ser definida. “No momento, o executivo estadual avalia a reformulação no modelo da futura concessão”, completa a nota. A Separ ressalta que o leilão foi realizado em agosto de 2021 e não obteve interessados. Em 2022, o governo optou por não promover outro certame em razão da crise econômica gerada pela pandemia.

Entre os projetos de concessões e parceria público-privada (PPP) elencados no site da Separ foram concluídos: o leilão de concessão da RSC 287, rodovia que corta o Estado de Leste a Oeste, da Grande Porto Alegre até a região Central; o leilão de concessão de 271,5 quilômetros de estradas localizadas na Serra Gaúcha e Vale do Caí, que fazem parte do Bloco 3 do programa estadual de concessão de rodovias; e a concessão dos parques ambientais Caracol, Tainhas, Turvo e Jardim Botânico de Porto Alegre. Outros projetos estão classificados como em execução, entre os quais a concessão da Estação Rodoviária. Pelo atual edital está prevista uma concessão de 25 anos, com investimentos de R$ 87,3 milhões em obras, sendo 70% das obras e equipamentos em até três anos.

O modelo de contrato é concessão comum e a natureza do investimento privado. Conforme a Separ, o projeto prevê como investimentos a qualificação de lojas, climatização de salas de espera, escadas rolantes e elevadores PNE (elevador de passageiros que pode ser usado por pessoas com ou sem dificuldade de locomoção), sistemas de segurança e monitoramento. Também prevê cobertura no embarque de táxi, cobertura no acesso ao Trensurb, retorno alternativo para avenida Mauá, lombofaixa de acesso a estacionamentos, interligação com a passarela, entre outros.


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