Judiciário gaúcho vence o Prêmio Innovare em duas categorias

Judiciário gaúcho vence o Prêmio Innovare em duas categorias

Anúncio ocorreu nesta quarta-feira, em cerimônia realizada no Supremo Tribunal Federal

Correio do Povo

Desembargador Giorgis, ministra Rosa Weber e desembargador Alberto Delgado Neto

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A Justiça do Rio Grande do Sul conquistou o 1º lugar em duas categorias na 19ª edição do Prêmio Innovare. Foram vencedores na categoria Tribunal o “Programa Formando Gerações”, promovido pelo Memorial do Judiciário do RS, e na categoria Juízes o “Projeto Borboleta”, realizado nos dois Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Porto Alegre.

O anúncio ocorreu no final da manhã desta quarta-feira, em cerimônia realizada no Supremo Tribunal Federal. O 1° vice-presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Alberto Delgado Neto, participou da solenidade representando a Administração, acompanhado pelo diretor do Memorial do Judiciário do RS, desembargador aposentado José Carlos Teixeira Giorgis, e a juíza de Direito Madgéli Frantz Machado, titular do 1° Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Porto Alegre.

A cerimônia contou com a presença da presidente do STF, ministra Rosa Weber, e do ministro Luís Roberto Barroso, entre outras autoridades.

Projeto Borboleta

Idealizado pela juíza de Direito Madgéli Frantz Machado, titular do 1° Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Porto Alegre, o Projeto Borboleta nasceu em 2011, com o propósito de acolher, orientar e devolver autoestima e dignidade a mulheres vítimas de violência no lar e de gênero.

A iniciativa também compreende a realização de grupos reflexivos de gênero para reeducação de homens envolvidos em situações de violência doméstica contra a mulher, grupo de acolhimento, psicoterapia e arteterapia para mulheres e seus dependentes. A prática oferece, ainda, através de convênio com o Senac RS, capacitação para o trabalho e empoderamento das mulheres.

Formando Gerações

O Programa Formando Gerações promove a aproximação do Judiciário com a comunidade, recebendo visitantes no Memorial do Judiciário do RS, repassando informações sobre o funcionamento da Justiça, os três poderes, a estrutura e funcionamento do Judiciário, situações de cidadania, direitos e deveres e a presenta do judiciário na vida cotidiana.

Os visitantes assistem a uma peça teatral com temática de conflito e são estimulados a participarem de um júri simulado, vivendo os papéis de advogados de defesa, acusação, jurados, juiz e imprensa. Em funcionamento desde 2004, a prática tem sua agenda esgotada em cerca de um mês após a abertura das inscrições.


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