Laudo indica que gambás encontrados mortos na Redenção sofreram agressão

Laudo indica que gambás encontrados mortos na Redenção sofreram agressão

As amostras analisadas apresentaram resultado negativo para um possível envenenamento

Correio do Povo

O Parque da Redenção, uma das principais áreas verdes da zona urbana da Capital

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A Prefeitura de Porto Alegre, através da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus) recebeu os laudos dos exames de necropsia e toxicologia dos gambás encontrados mortos recentemente no Parque Farroupilha,a Redenção. Segundo as amostras analisadas, os animais foram mortos  por agressão de animal ou pessoa e não envenenados, pois o resultado toxicológico foi negativo. 

Os documentos foram enviados à polícia que investiga o caso. A pasta do meio ambiene já solicitou imagens das câmeras do parque ao Centro Integrado de Comando de Porto Alegre (Ceic).

O gambá é um animal silvestre, protegido pela lei federal de crises ambientais (Lei 9.605/1998). É crime matar, perseguir, caçar ou maltratar esses animais, sujeito à pena de prisão de seis meses a um ano e multa.

Para evitar novas mortes. Smamus inicia na próxima semana uma pesquisa ambiental com os frequentadores da Redenção sobre os gambás para entender como a população vê esses animais silvestres. Após, será feita uma série de ações de educação com os usuários do parque.

“Importante a compreensão de todos que a espécie que existe em Porto Alegre é apenas o gambá de orelha branca, uma espécie silvestre, que não faz mal à população e útil na cadeia alimentar, porque ajuda a combater os escorpiões amarelos”, explica a chefe da Equipe de Fauna Silvestre da Smamus, Soraya Ribeiro.


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