Liberado o trânsito em viaduto da RSC 287 em Santa Cruz do Sul

Liberado o trânsito em viaduto da RSC 287 em Santa Cruz do Sul

Obra no Trevo Fritz e Frida foi concluída pela EGR após três anos e quatro meses de trabalho

Otto Tesche

Estrutura deve facilitar o deslocamento de condutores do município e de fora

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Veículos já podem trafegar no viaduto do Trevo Fritz e Frida, na RSC 287, em Santa Cruz do Sul. Liberada pela EGR no sábado depois de três anos e quatro meses de trabalhos, a estrutura deve beneficiar em torno de 5 mil pessoas que moram no bairro Linha Santa Cruz e diariamente enfrentam congestionamento para atravessar a pista a fim de se dirigir ao Centro pelo Acesso Grasel ou no sentido contrário. A obra também facilitará a vida das comunidades das localidades de Linha Saraiva e Monte Alverne que se deslocam ao perímetro urbano pela ERS 418 ou vêm do lado oposto.

A construção da estrutura e de uma rotatória alongada na parte inferior ocorreu em frente à ERS 418, em Linha Santa Cruz. A obra fica no km 100 da RSC 287 e tem 60 metros de comprimento por 20 m de largura. O vão central é de 5,5 m. O engenheiro da EGR Luís Fernando Vanacor explica que no sábado aconteceram as etapas restantes da obra. A colocação de grama nas laterais e a pavimentação da alça de acesso, no sentido Venâncio Aires–Vera Cruz, foram as últimas intervenções. Como o acesso é novo, Vanacor recomenda atenção à sinalização feita por meio das placas de trânsito e marcações na pista.

Os motoristas que se deslocam entre Porto Alegre e Santa Maria agora passam sobre a estrutura. A travessia de pedestres pela 287 também será facilitada com a instalação das faixas de segurança e calçadas, além da redução do fluxo de veículos. A Associação dos Moradores de Linha Santa Cruz (Amorlisc) e o Conselho Comunitário das Regiões das Rodovias Pedagiadas (Corepe) Trecho 8 iniciaram a mobilização para as obras em 2011. O contrato para execução foi assinado no dia 30 de dezembro de 2014 pela EGR e o consórcio vencedor da licitação. O valor era de R$ 22 milhões, com a entrega prevista para 18 meses. Depois de problemas com funcionários terceirizados e ajustes no cronograma, a obra foi concluída na última semana e consumiu cerca de R$ 27 milhões.

A partir do último ajuste no cronograma, solicitado pelo Ministério Público, as etapas começaram a ser concluídas conforme a previsão. O MP definiu como data limite o fim do mês de abril, diante de cronograma apresentado no fim de janeiro pela EGR. 

Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895