Orla do Guaíba é tomada pela água em Porto Alegre

Orla do Guaíba é tomada pela água em Porto Alegre

Guarda Municipal orienta frequentadores a não ingressarem na região

Felipe Faleiro

publicidade

A orla do Guaíba está tomada pela água na manhã desta terça-feira, em maior volume do que as recentes enchentes anteriores e ocasionando a curiosidade dos frequentadores. O chefe de equipe do grupamento orla da Guarda Municipal, Ailton Leal, disse acreditar que a água já está recuando levemente agora pela manhã.

“Estamos orientando os usuários para que não ingressem na água, até porque está mais profundo agora, e ainda tem o perigo da correnteza. Ontem à tarde, começou a subir o nível da água nos decks e pedimos para a empresa gestora do parque (GAM3 Parks) para fechar o acesso, mas a água ultrapassou o bloqueio. Felizmente, os usuários estão respeitando isso”, relatou ele.

A base da GM da orla, no trecho 1, está protegida por sacos de areia no piso desde a enchente de setembro. No trecho 3, as quadras, que haviam sido liberadas pela Prefeitura há poucas semanas, novamente estavam tomadas pela inundação.

 

 

Águas invadiram a orla do Guaíba / Foto: Maria Eduarda Fortes 

Já na zona Sul da cidade, no bairro Guarujá, a avenida Guaíba com a rua das Tapuias está alagada. Apesar do bloqueio do Dmae, os motoristas trafegam pela região da mesma forma.  

 

 

 

 

 

Trânsito no 4º Distrito 

Transitar no 4º Distrito, em Porto Alegre, é tarefa complicada na manhã desta terça-feira. Muitas ruas estão completamente alagadas, demandando atenção redodrada dos motoristas.

O principal bloqueio é na alça de acesso da avenida Castelo Branco para a Sertório, onde abaixo do viaduto, quase não se vê os muros de contenção da Trensurb, e as comportas não dão conta da vazão de água.

Morador da Ilha da Pintada, o soldador Claiton Souza disse que somente conseguiu sair de casa às 7h com a ajuda do Exército. “Colocaram umas cordas para podermos sair. Nos puseram num caminhão e saímos”, relatou ele, que chegou às 9h no Navegantes, onde trabalha em uma empresa de metais. “Não adianta, preciso do dinheiro, por isso vim”.


Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895