Orla do Guaíba é tomada pela água em Porto Alegre
Guarda Municipal orienta frequentadores a não ingressarem na região
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A orla do Guaíba está tomada pela água na manhã desta terça-feira, em maior volume do que as recentes enchentes anteriores e ocasionando a curiosidade dos frequentadores. O chefe de equipe do grupamento orla da Guarda Municipal, Ailton Leal, disse acreditar que a água já está recuando levemente agora pela manhã.
“Estamos orientando os usuários para que não ingressem na água, até porque está mais profundo agora, e ainda tem o perigo da correnteza. Ontem à tarde, começou a subir o nível da água nos decks e pedimos para a empresa gestora do parque (GAM3 Parks) para fechar o acesso, mas a água ultrapassou o bloqueio. Felizmente, os usuários estão respeitando isso”, relatou ele.
A base da GM da orla, no trecho 1, está protegida por sacos de areia no piso desde a enchente de setembro. No trecho 3, as quadras, que haviam sido liberadas pela Prefeitura há poucas semanas, novamente estavam tomadas pela inundação.
FOTOS | Trechos da Orla do Guaíba estão tomados pela água
— Correio do Povo (@correio_dopovo) November 21, 2023
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Águas invadiram a orla do Guaíba / Foto: Maria Eduarda Fortes
Já na zona Sul da cidade, no bairro Guarujá, a avenida Guaíba com a rua das Tapuias está alagada. Apesar do bloqueio do Dmae, os motoristas trafegam pela região da mesma forma.
VÍDEO | Bueiro transborda na avenida Guaíba, esquina com rua das Tapuias
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VÍDEO | No bairro Guarujá, avenida Guaíba esquina com rua das Tapuias, há bloqueio do Dmae, mas motoristas passam da mesma forma
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Trânsito no 4º Distrito
Transitar no 4º Distrito, em Porto Alegre, é tarefa complicada na manhã desta terça-feira. Muitas ruas estão completamente alagadas, demandando atenção redodrada dos motoristas.
O principal bloqueio é na alça de acesso da avenida Castelo Branco para a Sertório, onde abaixo do viaduto, quase não se vê os muros de contenção da Trensurb, e as comportas não dão conta da vazão de água.
Morador da Ilha da Pintada, o soldador Claiton Souza disse que somente conseguiu sair de casa às 7h com a ajuda do Exército. “Colocaram umas cordas para podermos sair. Nos puseram num caminhão e saímos”, relatou ele, que chegou às 9h no Navegantes, onde trabalha em uma empresa de metais. “Não adianta, preciso do dinheiro, por isso vim”.