Paralisação de metroviários tem protesto em frente à sede da Trensurb

Paralisação de metroviários tem protesto em frente à sede da Trensurb

Protesto é acompanhado por integrantes do 11º Batalhão de Polícia Militar

Felipe Faleiro

publicidade

A paralisação dos metroviários, que repercute no funcionamento da Trensurb na manhã desta segunda-feira, também tem protestos no dia de hoje. Sindicatos iniciaram uma manifestação em frente à sede da empresa, localizada na avenida Ernesto Neugebauer, no bairro Humaitá, zona Norte de Porto Alegre. O protesto é acompanhado por integrantes do 11º Batalhão de Polícia Militar. Quem chega para trabalhar não é impedido de entrar, mas ouve protestos. 

Ainda durante esta segunda-feira uma nova reunião entre o Sindimetrô RS com a direção da Trensurb será realizada. "Se nossas demandas forem atendidas, podemos retornar ao normal imediatamente", disse o presidente do sindicato, Luiz Henrique Chagas.

Os metroviários decidiram cruzar os braços após deliberação feita em assembleia da categoria, ocorrida nesse domingo. A decisão foi tomada após uma reunião de mediação ocorrida no sábado entre a empresa de trens, o próprio sindicato, Ministério Público e Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT4), na sede do tribunal, em Porto Alegre.

A partir disso, os trens circulam hoje, durante todo o dia, entre as estações Novo Hamburgo e Mercado, em Porto Alegre, com intervalos de 20 minutos em ambos os sentidos.

Na última sexta-feira, a Trensurb havia entrado com ação judicial declaratória de abusividade de greve no TRT4 e foi atendida. O tribunal estabeleceu multa de R$ 100 mil por dia em caso de descumprimento da decisão. As estações estão abertas e há o reforço da Brigada Militar (BM) e guardas municipais. Conforme o presidente do Sindimetrô RS, Luiz Henrique Chagas, a adesão dos funcionários das etações é superior a 90%, e nos operadores de trens, em torno de 70%.


Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895