Prefeitura responde defesa do consórcio e futuro da coleta de lixo segue incerto em Porto Alegre

Prefeitura responde defesa do consórcio e futuro da coleta de lixo segue incerto em Porto Alegre

Enquanto não há uma solução definitiva, contêineres têm sido vandalizados em diferentes pontos da Capital

Kyane Sutelo

Enquanto modelo de coleta não é modificado, contêineres têm sido vandalizados na Capital.

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Mais de um mês após a prefeitura de Porto Alegre anunciar a intenção de rescindir o contrato da coleta automatizada de lixo, o processo ainda não teve uma definição. O consórcio Porto Alegre Limpa, responsável pelo serviço atualmente, apresentou uma defesa prévia e recebeu, na sexta-feira, uma resposta do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU), conforme a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (SMSUrb).

Ainda não há previsão de quando a rescisão será efetivada, e se  ocorrerá. Isto porque, o  consórcio, que afirmou ter recebido “com tranquilidade” o retorno da prefeitura, disse que “já está trabalhando no recurso, que tem prazo de até 15 dias úteis para ser enviado formalmente ao poder público”.

De acordo com informações da SMSUrb, esse recurso seria o último possível pelo grupo de empresas. Ainda assim, os prazos tornam difícil que a situação se resolva ainda em julho.

Em paralelo, segue o processo de contratação emergencial da prefeitura de um novo grupo de empresas para realizar a coleta por contêineres, que seria em um novo formato. Segundo a Secretaria de Serviços Urbanos, estão em prazo de formalização do consórcio na junta comercial. 

Contêineres vandalizados

Enquanto os processos correm seus trâmites burocráticos, a Capital seguem enfrentando problemas com o lixo. No último final de semana, contêineres foram vandalizados. Conforme registro do consórcio Porto Alegre Limpa, um dos equipamentos foi incendiado, na avenida São Pedro, no bairro São João, e outro teve a tampa furtada.

Também foram registros atos de vândalos na rua Mostardeiro, onde contêineres foram derrubados sobre as calçadas e, na avenida Benjamin Constant, na qual equipamentos tiveram as tampas furtadas.

O consórcio tem registrado Boletins de Ocorrência dos casos e disse estar analisando imagens para tentar identificar os autores.


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