Prefeitura responde questionamentos do MPRS sobre medidas para desbloqueio de ruas de Porto Alegre

Prefeitura responde questionamentos do MPRS sobre medidas para desbloqueio de ruas de Porto Alegre

Gestão Municipal admitiu dificuldades em desmobilizar atos contra o resultado da eleição

Correio do Povo

Manifestantes ocupam a avenida Padre Thomé entre a Bento Martins e General Canabarro

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A Prefeitura de Porto Alegre respondeu, na tarde desta terça-feira, o ofício encaminhado pelo Ministério Público Federal (MPF), juntamente com o Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul (MPRS) e Ministério Público de Contas (MPC), sobre eventuais medidas para o desbloqueio de vias do Centro Histórico, ocupadas há mais de uma semana por manifestantes contrários ao resultado da eleição. 

Entre os principais pontos relatados no documento de resposta, a gestão municipal admite que a manifestação, que ocorre desde o dia 1º de novembro, dois dias após a eleição, “obstrui parcialmente algumas vias públicas”, e que medidas de limitação de espaço aos manifestantes foram adotadas. “Conforme orientações recebidas dos órgãos estaduais de segurança pública, concentrando os manifestantes na local que traria menor comprometimento para a circulação na Área Central”, diz o documento. 

 A prefeitura também entende que se o Ministérios Públicos avaliam que possa estar ocorrendo um abuso, "a situação ultrapassa o limite de competência municipal, enquadrando-se no exercício do poder de polícia ostensivo, relacionados ao âmbito da segurança pública, de contornos estadual e federal.” 

No documento, o poder público também relata que não conseguiu identificar líderes da manifestação que está em frente ao Comando Militar do Sul na rua 7 de setembro em Porto Alegre, “o que dificulta o convencimento para a desmobilização dos manifestantes".

Leia a resposta na íntegra


Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895