Primeiro dia de comércio aberto em Pelotas é marcado por orientações e grande público

Primeiro dia de comércio aberto em Pelotas é marcado por orientações e grande público

Parte das lojas abriram suas portas, mas com restrições e recomendações

Angélica Silveira

Pessoas sem máscara, filas e aglomeração marcaram a abertura do comércio.

publicidade

Na manhã de quinta-feira, após reunião no comando do 4º Batalhão da Polícia Militar (BPM), integrantes das forças de segurança de Pelotas começaram o primeiro dia de fiscalização do comércio, que reabriu as portas após mais de um mês fechado por causa da pandemia de Covid-19. Parte das lojas voltaram a operar, mas com restrições e recomendações. O que se viu no centro de Pelotas foi a maioria das pessoas usando máscaras, formando filas na frente do estabalecimentos e alguma aglomeração.

“O decreto não é flexibilização; ao contrário, ele reforça a necessidade de se observar todas as precauções contra a Covid-19. Contamos com a colaboração das forças de segurança neste momento, pois temos que intensificar a fiscalização”, explica o secretário municipal de Segurança Pública, Samuel Ongaratto.

Na primeira fase, que deve durar até o final desta semana, as ações devem ser concentradas nas orientações a comerciantes e clientes. “O momento de retorno é delicado, parte do comércio está fechado há cerca de um mês, e muito ansiosos para reabrir. É preciso que se cumpra o decreto”, afirma Samuel.

Cada um dos integrantes da força tarefa que envolveu guardas municipais, policiais militares, policiais civis, bombeiros e agentes de trânsito, recebeu um documento com uma lista dos estabelecimentos que tiveram sua abertura permitida, em função do decreto, e das determinações que deviam ser postas em prática pelas empresas. O horário de funcionamento é das 10h às 16h, com necessidade de controle da entrada de clientes.

Por este motivo, houve muitas filas na entrada de muitas lojas, aonde muitas pessoas foram pagar prestações. Outras determinações são o distanciamento mínimo de dois metros entre as pessoas e a disponibilidade para o uso do álcool gel. As penalidades aos comerciantes podem chegar ao fechamento da loja e perda do alvará de funcionamento, caso não cumpram o decreto.

Fiscais da Secretaria Municipal de Gestão e Mobilidade Urbana acompanharam o trabalho. Próximo das 10h, já era registrado grande movimentação de pessoas no calçadão da rua Andrade Neves. Fitas plásticas obstruíram entradas que eram controladas por funcionários usando máscaras. Na rua Quinze de Novembro, policiais militares e bombeiros verificaram que um dos estabelecimentos não fazia o controle de quem entrava no local.

O gerente conversou com os agentes e prometeu delegar a um funcionário a função. Em outro local, eles observaram muitas pessoas sem máscaras, inclusive integrantes da gerência, bem como o desconhecimento das exigências do decreto. Operações de fiscalização devem se estender aos bairros nos próximos dias.


Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895