VÍDEO: Muçum e Roca Sales, seis meses após a tragédia

VÍDEO: Muçum e Roca Sales, seis meses após a tragédia

A equipe do Correio do Povo visitou as cidades mais devastadas pelo ciclone extratropical em setembro de 2023

Flávia Simões

O comerciante Luiz Carlos Lorenzon embarga a voz quando o assunto é a tragédia. Teve o seu bar destruído, perdendo todos os produtos e equipamentos

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O tempo ganha uma dimensão diferente quando somos impactados por algum grande acontecimento que nos marca a vida. Há sete meses atrás, um ciclone extratropical atingiu o Rio Grande do Sul provocando tempestades intensas. Foram elas as responsáveis pelas cheias históricas que arrasaram cidades pelo Estado, em especial no Vale do Taquari. As cidades de Muçum e Roca Sales, margeadas pelo Rio Taquari e há menos de 1 hora de Lajeado, foram completamente levadas.

Seis meses depois, os municípios ainda exibem os rastros da destruição. As manchas de água nas edificações, as ruas que perderam o asfaltamento, um cemitério completamente revirado e árvores sólidas que foram levadas pela força da água, hoje exibem apenas as grandes raízes arrancadas. Mas as chuvas também deixaram outras marcas, essa não tão visível, mas igualmente real. Traumas que o tempo, esse que corre em um diferente compasso para os moradores de Muçum e Roca Sales desde setembro de 2023, talvez não possa curar.

A equipe do Correio do Povo visitou as cidades e conversou com autoridades e moradores, na busca de entender um pouco mais como ambos os municípios estão após o maior desastre climático recente na história do Rio Grande do Sul.

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