A Câmara de Porto Alegre discutiu nesta terça-feira o tumulto que ocorreu no dia 15 de outubro na Casa. Na ocasião, um conflito entre a Guarda Municipal, parlamentares da oposição e manifestantes deixou cinco vereadores e um deputado feridos. O debate ocorreu na Comissão de Direitos Humanos partindo do tema “Violência da Romu: Quem deu a ordem?”.
Os vereadores Erick Dênil (PCdoB), Pedro Ruas (PSol) e Grazi Oliveira (PSol) comandaram a discussão. Os demais integrantes do grupo – que fazem parte da base aliada de Sebastião Melo – não deram quórum para a atividade, que foi realizada de forma extra oficial. Tanto Dênil quanto Grazi foram agredidos durante o episódio.
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Diferente do que propõe a CPI recém protocolada pela base aliada para investigar os “invasores”, o debate na Comissão de Direitos Humanos se centrou nas agressões promovidas pela Guarda. “É a primeira vez desde a redemocratização que vereadores são agredidos no seu ambiente de trabalho”, afirmou Dênil, que propôs a iniciativa. Para ele, as medidas de segurança adotadas pela presidente da Casa, Comandante Nádia (PL), foram inadequadas. “Ela podia ter evitado o conflito”.