"Eu tenho uma grande expectativa de vitória", diz Dilma confiante com eleição de Lula

"Eu tenho uma grande expectativa de vitória", diz Dilma confiante com eleição de Lula

Ex-presidente da República votou, no início da manhã deste domingo, em uma escola de Belo Horizonte 

R7

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Ao sair do seu local de votação em Belo Horizonte, na manhã deste domingo, a ex-presidente da República Dilma Rousseff (PT) conversou com a imprensa e disse estar confiante na vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) neste segundo turno. “Eu tenho uma grande expectativa de vitória. Quando eu saí do Palácio do Planalto por causa daquele impeachment absolutamente ilegal e fraudulento, eu disse que nós voltaríamos. Pra mim, hoje é o dia”, afirmou. Agora, a política segue para São Paulo para acompanhar a apuração.

Dilma chegou por volta de 8h30min para votar na Escola Santa Marcelina, localizada no bairro São Luiz, na região da Pampulha, na capital mineira. Na porta do colégio, ela foi aplaudida por petistas e vaiada por bolsonaristas. Questionada pelos jornalistas sobre o vídeo em que a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) aparece apontando uma arma para um homem na capital paulista, Dilma defendeu que o judiciário adote medidas firmes.

“A Carla Zambelli sacando arma em São Paulo é mais uma manifestação do descontrole que o grupo bolsonarista chegou. Uma deputada fazer isso é lamentável e mostra claramente que não há nenhum compromisso com a democracia. Cabendo medidas muito firmes contra ela na medida que ela está fora de todas as normas de uma representante do povo brasileiro”, disse sobre a confusão envolvendo a deputada reeleita neste sábado.

A petista ainda lembrou do ataque do ex-deputado federal Roberto Jefferson contra uma viatura da Polícia Federal, que deixou um delegado e uma agente feridos após serem recebidos com tiros de fuzil e granadas. "É inadmissível que uma pessoa atire contra a Polícia Federal e seja conduzida à prisão pelo ministro da Justiça. Se fosse uma pessoa negra estaria liquidada. Não é necessário que haja tratamento privilegiado contra uma pessoa que é um bandido. Só um bandido atira contra a Polícia Federal", considerou.


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