Fabiana Sanguiné quer levar a pauta da saúde ao Senado

Aos 44 anos e mãe solo desde os 20, Fabiana Sanguiné é candidata ao Senado pelo PSTU e busca levar as pautas da saúde, representatividade da classe trabalhadora e feminina para Brasília. A candidatada foi a segunda entrevistada da série de conversas com os candidatos ao Senado promovida pelo programa Esfera Pública, da Rádio Guaíba, e conduzida pela colunista do Correio do Povo, Taline Oppitz. 

Contrária às privatizações dos postos e hospitais, Fabiana criticou as medidas e defendeu um modelo de gestão que mexa nos lucros dos grandes empresários do ramo. "Não podemos aceitar que a saúde seja tratada como mercadoria", afirmou, ao reiterar a importância das conquistas da classe, como o piso da enfermagem. Fabiana é auxiliar de enfermagem e trabalha em um hospital da Capital.

Em uma chapa totalmente composta por mulheres, a candidata também defendeu o aumento da representatividade feminina nos espaços de poder, em especial daquelas que representam as mulhere trabalhadoras. "Não é apenas ser mulher, é a quem a gente responde. Porque mulheres que atacam os direitos das mulheres trabalhadoras não nos servem", enfatizou. 

Sem representantes na Assembleia Legislativa, as candidatas do PSTU acabam não participando dos debates, o que a candidata classificou como "silenciamento das mulheres negras". Afirmou, ainda, que se orgulha da sua sigla não receber financiamento de entidades privadas. "Temos orgulho de ter a moral para poder defender a nossa classe", frisou. Com isso e sem tempo no programa eleitoral de rádio e TV, a candidata reforçou a importancia das redes sociais para espalhar e difundir suas ideias.  

Durante a conversa, Fabiana ainda teceu criticas a atual gestão do governo federal e ao Partido dos Trabalhadores. Segundo ela, ambos não representam de fato a classe trabalhadora.