Para Plínio, cabe ao eleitor optar por candidatos com ficha limpa

Para Plínio, cabe ao eleitor optar por candidatos com ficha limpa

Postulante ao cargo de presidente da República criticou indefinição do STF sobre o tema

Agência Brasil

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O candidato à Presidência da República pelo P-SOL, Plínio Sampaio, disse nesta sexta-feira que a indefinição do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a validade da Lei da Ficha Limpa para as eleições deste ano foi “um horror” e “faltou coragem” aos ministros da Corte. Para Plínio, cabe ao eleitor na hora de votar, escolher candidatos que não sejam alvo de irregulares.

“Aliás, isso é tipico da oligarquia que comanda o País. Os poderosos não podem ser contestados”, avaliou. “No fundo empurra-se com a barriga para deixar as coisas como estão”, as declarações de Plínio Arruda foram feitas após a visita do candidato ao Hospital de Base do Distrito Federal.

O julgamento foi suspenso na madrugada de hoje com cinco votos a favor da aplicação da lei neste pleito e cinco indicações contrárias. Não há data marcada para a retomada do julgamento e as eleições ocorrem no dia 3 de outubro.

Saúde

O principal hospital público de Brasília presta socorro a cerca de 800 pessoas diariamente e conta com 600 leitos para internação. O atendimento é constante alvo de reclamação dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), que além do DF vêm de cidades do Entorno, como Goiás, Minas Gerais e Bahia.

Plínio comparou a situação do Hospital de Base ao hospital vizinho, da Rede Sarah Kubitschek, tipo como de excelência no atendimento em paralisia cerebral, traumatismo craniano, lesão medular, doenças neuromusculares e problemas ortopédicos.

“Surpreendi-me com a distância entre esse hospital e o hospital que está do outro lado da rua. O hospital que está do outro lado da rua é um hospital público, mas gerido autonomamente por uma comunidade de médicos. Isso é a medicina socializada.”

A rede de hospitais Sarah Kubitschek, formada por hospitais em oito estados é administrada pela Associação das Pioneiras Sociais, uma entidade de serviço social e sem fins lucrativos.

Plínio de Arrida defendeu que 10% do Produto Interno Bruto (PIB) seja investido em saúde pública. “Põe 10% do PIB na saúde vira tudo Sarah Kubitschek em três dias”, calculou. “A medicina tem que ser socializada, as pessoas têm direito a uma saúde igual. Sem isso, o rico vai continuar tendo um atendimento bom e o pobre um atendimento ruim.”

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