Para Rigotto, atual momento do PMDB explica derrota

Para Rigotto, atual momento do PMDB explica derrota

Ex-governador concedeu entrevista coletiva em Caxias do Sul

Celso Sgola / Rádio Guaíba

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O ex-governador e candidato derrotado ao Senado Germano Rigotto concedeu entrevista coletiva nesta segunda-feira, em Caxias do Sul, na Serra, em que falou sobre as eleições deste ano. O ex-governador atribuiu sua derrota ao atual momento do PMDB, que abriu mão de candidatura própria ao Palácio do Planalto. Rigotto chegou a dizer que espera por mudanças no partido em âmbito nacional para que a legenda não acabe sucumbindo ao clientelismo e à disputa por cargos.

No Estado, o partido não conseguiu levar José Fogaça ao segundo turno da disputa ao governo e perdeu duas cadeiras no Legislativo - uma na Assembleia (caindo de nove para oito deputados) e outra na Câmara (passando de cinco para quatro).

Rigotto fez questão de ressaltar que não pretende aceitar qualquer cargo no governo federal, seja qual for o resultado da eleição presidencial em segundo turno. “O PMDB gaúcho terá que analisar qual o seu posicionamento sobre essa nova etapa eleitoral para tomar uma decisão, mas seja ela qual for, não implicará em qualquer negociação de cargo ou indicações na futura estruturação do governo federal. As especulações sobre a possibilidade de eu assumir algum cargo são equivocadas”, sustentou. Ele também afirmou que não pretende disputar a presidência do partido no Estado.

O ex-governador afirmou que o seu trabalho a partir de agora será no sentido de fortalecer a atuação do Instituto Germano Rigotto de Estudos Políticos e Tributários, que criou em 2006. “Vou seguir trabalhando como venho fazendo nestes últimos anos, desde que deixei o Governo do Estado, e fortalecendo ainda mais essa ação para discutir as reformas que o país necessita através de palestras, organização de seminários e até mesmo dando aulas sobre formação política”, destacou.

Ele desejou um bom trabalho aos senadores eleitores Ana Amélia Lemos e Paulo Paim, dizendo que confia na atuação de ambos para melhorar a ação política do Senado. “Estava preparado para buscar essa renovação tão necessária, mas estarei ao lado deles para auxiliar no que for preciso pela defesa dos interesses do Estado e do povo gaúcho”, argumentou. O peemedebista conquistou 2.445.881 votos, chegando em terceiro.




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