PMDB vai à Justiça contra Luciana Genro e Raul Pont

Após o candidato à prefeitura de Porto Alegre Sebastião Melo (PMDB) ter responsabilizado o PT e o PSol pelo ataques à sede do partido em Porto Alegre, onde funciona seu comitê de campanha, durante manifestação contra o presidente Michel Temer (PMDB), o peemedebista oficializou denúncia à Justiça Eleitoral. Na tarde dessa sexta-feira, o presidente do PMDB de Porto Alegre, Antenor Ferrari, e o ex-senador Pedro Simon foram ao Ministério Público Eleitoral para pedir providências.

”Entregamos, juntamente com o pedido de representação, documentos e arquivos de vídeo sobre os fatos que estamos questionando. Estas peças demonstram que lideranças do PT e do PSol participavam do ato em que ocorreram as depredações. Em nosso entendimento, se eles não atuaram no vandalismo, devem ter estimulado o que aconteceu”, apontou Antenor Ferrari.

A queixa do PMDB diz respeito ao arrombamento do comitê e danos ocasionados no interior do prédio no dia 31 de agosto. O caso também está sendo apurado pela Polícia Civil, em inquérito aberto na 1ª Delegacia, onde integrantes da sigla já prestaram depoimento. Líderes do PT e do PSol expressaram indignação com a acusação. O candidato petista Raul Pont qualificou como “leviandade” a intenção de ligar sua candidatura aos atos de vandalismo que ocorreram durante a manifestação.

Após o debate promovido pelo Simpa na Assembleia, nessa quarta-feira, Pont admitiu ter participado da caminhada, mas garantiu que não houve participação de seus apoiadores em ataques contra o PMDB. Roberto Robaina, coordenador da campanha de Luciana Genro (PSol), afirmou que o partido desaprova vandalismos e disse que o comitê do PSol também sofreu pichações.