Tebet promete poupança para jovens que concluírem ensino médio

Tebet promete poupança para jovens que concluírem ensino médio

Tebet disse que um dos compromissos dela é desenvolver políticas em prol de crianças e adolescentes de baixa renda

R7

Simone Tebet, candidata do MDB à Presidência da República, abrançando criança

publicidade

A candidata do MDB à Presidência da República, Simone Tebet, disse nesta segunda-feira (29) que um dos compromissos de um eventual governo dela será criar a Poupança Mais Educação, para incentivar que jovens em situação de vulnerabilidade se formem no ensino médio.

"Por meio dessa iniciativa, o governo depositará todo ano uma quantia em uma conta de poupança dos estudantes de baixa renda. O valor poderá ser resgatado ao final do curso. Essa é uma forma de estimular o jovem a concluir os estudos. E ele vai poder usar o dinheiro da forma que quiser", explicou Tebet, durante visita ao centro para crianças e adolescentes da União Brasileiro-Israelita do Bem-Estar Social (Unibes), em São Paulo.

A candidata do MDB acrescentou que, caso seja eleita, vai criar uma política nacional integrada para a primeira infância, com apoio a municípios na ampliação da oferta de vagas em creches e pré-escolas, e vai reformar o ensino médio, com a oferta de cursos profissionalizantes. Além disso, Tebet disse que, se vencer as eleições, vai instituir a Secretaria Especial da Criança e do Adolescente — no governo de Jair Bolsonaro (PL), existe a Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, que está vinculada ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

"Vou cobrar de todos os ministros como as iniciativas voltadas para os nossos jovens se encaixam nas ações de cada um dos ministérios. Para todas as políticas públicas, em áreas como saúde, educação, lazer, esportes e habitação, a primeira pergunta que vamos fazer é o que está sendo feito para a criança e adolescente. Com isso, daqui a dez anos, vamos ter outra geração de brasileiros, preparados, psicologicamente assistidos, sem insegurança alimentar", destacou.


Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895