TRE-RS realiza mais uma edição do Teste de Integridade das urnas

TRE-RS realiza mais uma edição do Teste de Integridade das urnas

Testagens públicas foram transmitidas ao vivo pelos canais digitais do TRE-RS e acompanhadas por eleitores e auditores

Felipe Faleiro

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Além das eleições regulares, o Tribunal Regional Eleitoral do RS (TRE-RS) promoveu mais uma edição do Teste de Integridade, desenvolvido para atestar a confiabilidade das urnas eletrônicas. Dois espaços foram montados na PUCRS, em Porto Alegre, para a votação paralela, como também é chamada. Um para o teste de 27 urnas em si, no térreo do prédio 30, e outro para a biometria, com quatro urnas no 4º andar do prédio 11, da Faculdade de Direito. Este último é um projeto-piloto e uma novidade destas Eleições. 

“Os testes têm sido um sucesso, como ocorre há vinte anos, e transcorrem na mais absoluta normalidade. Temos o acompanhamento de órgãos como a Controladoria-Geral da União (CGU), fiscais de partidos políticos, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Exército, e inclusive observadores internacionais”, afirmou o presidente da Comissão do Teste de Integridade do TRE-RS, o desembargador eleitoral Amadeo Buttelli. Representantes da Organização dos Estados Americanos (OEA) e consulados e embaixadas participaram da inspeção. 

As testagens públicas foram transmitidas ao vivo pelos canais digitais do TRE-RS e acompanhadas por eleitores e auditores. Neles, urnas estaduais são escolhidas aleatoriamente e instaladas em salas no local do teste, e são substituídas em seus lugares originais. Eleitores reais foram convidados voluntariamente, após votarem nas suas seções, a se dirigir aos locais dos testes e cadastrar a biometria. Em seguida, quem aceitasse podia acompanhar o sorteio de uma cédula eleitoral em uma urna de lona.  

Os votos sorteados foram digitados publicamente por um operador na urna eletrônica e, ao final do processo, o que era digitado na urna foi comparado com o sistema de apoio do TRE-RS. Estes votos, ainda que tenham conferido a pessoas reais, não são transmitidos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nem considerados válidos para as Eleições, e, portanto, não ajudam a eleger nenhum candidato específico. Os testes de integridade são realizados regularmente pelos órgãos eleitorais desde 2002. “Ao final do dia, todos os dados precisam ser iguais, para comprovar que a urna é absolutamente fiel naquelas informações recebidas do operador”, afirma o desembargador.


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