Faltando uma assinatura, Claudio Tatsch diz que “talvez CPI seja o caminho”
Deputado do PL, que já assinou requerimento para comissão especial, não descarta aderir também à CPI, mas teme “politização” sobre privatização da CEEE
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Faltando uma assinatura para a CPI da CEEE Equatorial e da RGE na Assembleia Legislativa, o deputado Claudio Tatsch (PL) sinalizou nesta quarta-feira que pode assinar o requerimento do deputado Miguel Rossetto (PT) que busca investigar a atuação das concessionárias.
Ele, que já assinou o requerimento para abertura de uma comissão especial para abordar o mesmo tema, organizada pela base do governo, teme, no entanto, a politização de uma eventual CPI. “Estamos analisando. O que temos receio é de politizar o assunto", diz, no que se refere à privatização.
“Quero saber o que vão fazer para não deixarem as pessoas 15 ou 20 dias sem luz. Privatização passou, não tem o que discutir”, afirmou em contato com a reportagem.
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Durante a reunião da Comissão de Defesa do Consumidor, onde representantes da CEEE Equatorial se comprometeram a apresentar o plano de contingência e prestaram esclarecimentos sobre a falta de energia causada pelo temporal em janeiro, ele cobrou agilidade para podas, e não cortes de árvores, e bom senso da empresa para ressarcimento de usuários que perderam bens pela falta de luz.
“Talvez a CPI seja o caminho”, disse, após questionar os representantes (vídeo abaixo). O deputado afirmou não se dar um prazo para definir se assina ou não a CPI.
No PL, bancada de oposição à direita, três dos cinco deputados já assinaram o requerimento da CPI: Rodrigo Lorenzoni, Paparico Bacchi e Kelly Moraes. Houve uma orientação da executiva estadual pela assinatura, embora não haja exigência para adesão.
A deputada Adriana Lara optou por não assinar o requerimento. Ela procurou o Ministério Público, solicitando a abertura de inquérito, defendendo o caminho junto à Justiça em detrimento da criação de uma comissão de inquérito no Legislativo.
