Política

Lula sugere relação “sincera” com agro, e fala que quem toma terra são os bancos

Presidente voltou a defender que, recentemente, não há mais invasões de sem-terra em propriedades rurais do País

"Vocês não precisam gostar de mim. Eu certamente vou gostar de vocês, porque não desprezo possíveis eleitores", brincou Lula
"Vocês não precisam gostar de mim. Eu certamente vou gostar de vocês, porque não desprezo possíveis eleitores", brincou Lula Foto : Ricardo Stuckert / PR / Divulgação / CP

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sugeriu nesta quarta-feira, 3, estabelecer uma relação "sincera" com o agro. Apesar do aceno em relação ao setor, Lula voltou a defender que, recentemente, não há mais invasões de sem-terra em propriedades rurais do País. Segundo o petista, quem toma as terras, agora, são os bancos.

Lula reconheceu que parte do agro fica "chateado" com algumas condutas da gestão e, diante disso, o setor alega que o governo é "favorável" aos sem-terra. "Mas Vamos ser francos, não são os sem-terra que tomam a terra de vocês, são os bancos que tomam as terras de vocês", rebateu Lula nesta quarta-feira, 3, durante lançamento do Plano Safra 2024/2025.

O presidente, então, sugeriu uma relação "sincera" entre o governo e o agro, mas que isso não exigirá um "compromisso ideológico" de gostar do governo. "Vocês não precisam gostar de mim. Eu certamente vou gostar de vocês, porque não desprezo possíveis eleitores", brincou o chefe do Executivo.

Na fala, o petista defendeu a importância de políticos "que saibam tomar decisões na hora certa". Ele citou o rombo das Americanas e comentou que a companhia era comandada apenas por gestores.

Na esteira da resolução de problemas, Lula também comentou que o governo precisa lidar com a ameaça de greves e citou caminhoneiros. "Vamos tentar cuidar dos caminhoneiros, ver se conseguimos resolver o problema", disse.

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