STF retoma julgamento sobre criação do juiz de garantias com voto de Luiz Fux

STF retoma julgamento sobre criação do juiz de garantias com voto de Luiz Fux

Para advogados dos autores das ações, a lei que institui essa figura no Judiciário fere a Constituição Federal

R7

STF retoma sessão sobre juiz de garantias

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O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta quarta-feira o julgamento de ações que questionam a criação da figura do juiz de garantias, incluída pelo Congresso no pacote anticrime. A sessão deve começar com o voto do relator, ministro Luiz Fux. Esta é a terceira sessão sobre o tema. Na última quinta-feira, advogados dos autores das ações defenderam a tese de que a figura do juiz de garantias fere a Constituição Federal. 

O juiz de garantias é um magistrado que atua apenas na fase de instrução do processo (quando as provas são colhidas), autorizando buscas e quebras de sigilo, por exemplo. Quando o caso é enviado para a fase de julgamento, esse juiz dá lugar a outro magistrado.

As entidades de classe autoras das ações que os ministros analisam alegam que há inconstitucionalidade na implantação do juiz de garantias e defendem a criação da figura por meio de uma proposta de lei de iniciativa dos tribunais, e não do Poder Executivo.

Em janeiro de 2020, o ministro Luiz Fux, então vice-presidente da Corte, decidiu suspender a implementação do juiz de garantias até que a decisão fosse referendada pelo plenário do STF. Fux revogou a decisão, concedida pelo ministro Dias Toffoli, que havia adiado a eficácia do instrumento nos tribunais. Quatro ações questionam o tema no Supremo e são relatadas por Fux.

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