3ª Jornada da Rede Técnica Cooperativa trará exemplos de produtividade em Gramado

3ª Jornada da Rede Técnica Cooperativa trará exemplos de produtividade em Gramado

Especialista apresentará recorte sobre produtividades alcançadas por agricultores norte-americanos em lavouras de soja e milho

Correio do Povo
Produtores norte-americanos, segundo executivo, atingiram produtividades de 244 sacas de soja por hectare e 651 sacas de milho por hectare

Produtores norte-americanos, segundo executivo, atingiram produtividades de 244 sacas de soja por hectare e 651 sacas de milho por hectare

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Na noite desta quarta-feira, dia 28, tem início, em Gramado, a 3ª Jornada Técnica da Rede Técnica Cooperativa (RTC), braço de pesquisa agropecuária ligado à CCGL. Entre as palestras que serão destaque no encontro, o qual se estende até sexta-feira, dia 30, estará a do executivo da empresa Brandt Discovery & Innovation, Marcos Loman. O engenheiro agrônomo estabelecido nos Estados Unidos pretende trazer aos produtores e pesquisadores presentes à jornada um recorte sobre produtividades alcançadas por agricultores norte-americanos em lavouras de soja e milho.

Loman quer demonstrar que as estratégias de fertilização aplicadas pelos produtores Alex Harrell e David Hula, de soja e milho, respectivamente, em seus plantios no estado de Illinois, são universais. De acordo com o executivo, os produtores atingiram produtividades de 244 sacas de soja por hectare e 651 sacas de milho por hectare.

“O que eles fazem não é uma receita de bolo, é o exercício de cuidado desde o momento em que as sementes chegam ao solo, da germinação à colheita, passando pelas necessidades de recursos hídricos e adubação”, comentou.

Com dados científicos, Loman deseja provar aos agricultores brasileiros que, com manejo nutricional correto, é possível colher recorde também aqui no Brasil. Ele trabalha na condução da fazenda de pesquisas da Brandt, empresa que atua com fertilizantes, focada em micronutrientes biológicos e biostimulantes, em Pleasant Plains, no estado do Illinois.

Em sua palestra, o especialista falará ainda sobre o alinhamento da parte fisiológica das plantas com os conceitos de química, fertilidade do solo e adubação. Ele reconhece, entretanto, diferenças estruturais entre os cultivos dos dois países, principalmente o clima. “São muitas técnicas de manejo para chegar a estes resultados, mas são possíveis se houver um real engajamento na nutrição das plantas por toda a safra”, completou.

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