ABPA quer renovação da suspensão da TEC do milho

ABPA quer renovação da suspensão da TEC do milho

Objetivo da entidade é garantir que o segmento produtor de proteína animal possa importar milho de fora do Mercosul “se precisar”

Nereida Vergara

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A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) aguarda para as próximas semanas o posicionamento do Ministério da Agricultura sobre o pedido de renovação da liberação da Tarifa Externa Comum (TEC) sobre as importações de milho de países de fora do Mercosul. De outubro do ano passado ao dia 31 de março deste ano, a importação de milho podia ser feita sem o pagamento dos 8% correspondentes à TEC. O presidente da ABPA, Ricardo Santin, destaca que a intenção da entidade é garantir que o segmento produtor de proteína animal possa importar milho de fora do Mercosul “se precisar”.

No período em a TEC foi retirada, nenhuma quantidade de milho foi importada dos Estados Unidos ou de outros países fora do bloco sul-americano. Mas, segundo Santin, pelo volume importado do Mercosul nos dois primeiros meses de 2021, há um indicativo de que a indústria possa necessitar de mais grão ao longo do ano e por isso a renovação da isenção se torna tão importante.

Em janeiro deste ano, o Brasil comprou  277 mil toneladas de milho dos países do bloco, 41% a mais que em janeiro de 2020. Em fevereiro, as importações deram um salto de 231% sobre o mesmo mês do ano passado, chegando a 290 mil toneladas.


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