Cortes no orçamento da Agricultura ocorrerão na comercialização de produtos agrícolas e no seguro rural
Congelamento responde à determinação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de contigenciar R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024 para cumprir regras do arcabouço fiscal
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O corte nas despesas orçamentárias do Ministério da Agricultura em 2024 recairão sobre a política de apoio à comercialização de produtos agrícolas e sobre o seguro rural. A informação foi confirmada pelo ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, durante o Salão Internacional de Proteína Animal (Siavs), em São Paulo.
A decisão responde à determinação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que congelou R$ 15 bilhões de todo o orçamento federal para cumprir regras do arcabouço fiscal. Segundo Fávaro, a escolha tem respaldo nos “preços atualmente bem estabelecidos dos produtos agrícolas”.
“Nenhum produto no momento, ou poucos produtos, precisam de apoio à comercialização”, explicou o ministro.
Fávaro também garantiu que os cortes no seguro rural serão pequenos. Ele lembrou o aumento de R$ 210 milhões especificamente para cobrir o impacto das chuvas no Rio Grande do Sul, em recursos inseridos no Plano Safra.
“Talvez um pouquinho, para ajustar a conta, vai ser preciso cortar", disse.