Agroindústria familiar mineira se soma à oferta gaúcha na Expointer

Agroindústria familiar mineira se soma à oferta gaúcha na Expointer

Um dos pavilhões mais visitados da Expointer oferece produtos típicos locais e de convidados especiais

Correio do Povo

Um dos pavilhões mais visitados da Expointer oferece produtos típicos locais e de convidados especiais

publicidade

Espaço que costuma atrair grande público na Expointer, o Pavilhão da Agricultura Familiar terá, como sempre, ofertas diversificadas e, desta vez, recheadas com um novo sotaque. Entre os 201 expositores estarão seis representantes de Minas Gerais, que vão oferecer aos visitantes doces típicos, cafés, queijos, cachaça e farinha temperada. Eles se somarão aos gaúchos, de 118 municípios, que colocarão à venda suas cucas, rapaduras, embutidos, geleias, sucos, vinhos, artesanato de lã e flores, entre diversos outros produtos. O pavilhão será refrescado por ventiladores de aspersão de água.

A vinda dos mineiros faz parte de um intercâmbio iniciado há alguns anos, em parceria das Federações dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag) e Minas Gerais (Fetaemg), que já havia levado expositores gaúchos para algumas feiras no estado do Sudeste.

A feira é promovida pela Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário do governo federal, Secretaria do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo do Estado (SDR) e Emater e tem na comissão organizadora também a Fetag, e Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf/RS) e Via Campesina.

A expectativa dos organizadores é que as vendas se aproximem dos R$ 2,03 milhões que atingiram no ano passado, revela o assessor de agroindústria alimentar da Fetag, Jocimar Rabaioli. “Se repetirmos esse valor já estaremos satisfeitos”, confirma o secretário do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Tarcisio Minetto.

Segundo Minetto, dos produtos que estarão à venda na feira, 24% são de origem animal e 37% de origem vegetal. Outros 15% são bebidas e sucos e os restantes 24% são artesanato rural, plantas e flores. O secretário destaca ainda a participação de indígenas caingangues, charruas e guaranis. Assentados da reforma agrária levarão ao local alimentos orgânicos.

O número de expositores deste ano é inferior aos 227 do ano passado. Segundo Rabaioli, houve demanda menor de inscrições, possivelmente porque participantes de outras edições já consolidaram seus negócios e também porque alguns interessados não apresentaram a documentação exigida a tempo.

Para estimular e incentivar a melhoria da qualidade da produção, a SDR promove pela sexta vez o Concurso de Produtos da Agroindústria Familiar. Durante dois dias, dezenas de jurados convidados analisarão dez categorias de produtos (suco de uva integral, vinho tinto de mesa seco, vinho tinto fino seco, salame tipo italiano, salame colonial, queijo colonial, cachaça prata, cachaça envelhecida premium, cachaça envelhecida extra-premium e mel. Os vencedores serão condecorados com medalhas.

Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895