Blairo Maggi faz anúncios e fala sobre serviço de inspeção animal na Expointer
Ministro respondeu perguntas sobre acusações e depois foi presenteado com cavalo de raça
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Maggi informou que um estudo do ministério vai identificar, em seis meses, as áreas que demandam uso obrigatório de fiscais concursados, com poder de polícia, e as que não necessitam de atuação do poder público. Sinalizou, ainda, que o ministério pode caminhar no mesmo rumo do Rio Grande do Sul, que aprovou a terceirização do serviço de inspeção dos produtos de origem animal, depois de verificar o que dizem regras dos acordos internacionais assinados pelo Brasil.
Segundo Maggi, o ministério deverá criar um fundo, que será abastecido por recursos de frigoríficos que demandam serviços de fiscalização, para pagar as diárias e deslocamento dos fiscais, quando houver necessidade. “Às vezes, é melhor pagar do que não pagar nada e não ter o serviço”, sugeriu aos empresários. O ministro explicou que os cortes no orçamento não permitem que o ministério amplie o número de fiscais e a quantidade de horas trabalhadas, mas não deu detalhes de como e quando esse fundo será concretizado.
Ao setor lácteo, que pede a imposição de cotas para a entrada do leite do Uruguai, tendo em vista os altos estoques do produto no mercado interno, Maggi acenou com a possibilidade de adotar uma medida mais radical, a retirada o leite da pauta do Mercosul. “O Uruguai tem nos incomodado muito. Penso que eles perderam alguns mercados e estão inundando o brasileiro”, comentou. O ministro disse ter ciência das suspeitas de triangulação de leite no país vizinho, mas revelou que já fez consultas, com resultados negativos. “No ano passado, solicitei que o Comércio Exterior verificasse o fluxo de comercialização para avaliar uma possível triangulação. Naquele momento, recebi um documento do Comex dizendo que isso não acontecia”, revelou. Maggi informou que missões serão feitas ao Uruguai.
Leilões: Remate fatura R$ 700 mil
O remate conjunto das cabanhas Santa Angélica, de Pedras Altas, e Maufer, de Cruzeiro do Sul, superou R$ 700 mil de faturamento, com a venda de 45 equinos crioulos, na noite de sábado. O lote mais valorizado foi a égua Redomona de Santa Angélica, arrematada por R$ 110 mil. De acordo com o diretor da Trajano Silva Remates, Marcelo Silva, que conduziu o pregão, o resultado superou as expectativas.