Brasil e Uruguai fortalecem ações de defesa sanitária animal e vegetal

Brasil e Uruguai fortalecem ações de defesa sanitária animal e vegetal

Memorando entre ambos os países deve ser assinado nesta quinta-feira, na Expointer, pelo ministro da Agricultura, Marcos Montes, e pelo ministro da Pecuária do Uruguai, Fernando Matos

Thaise Teixeira

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O Ministro da Pecuária do Uruguai, Fernando Mattos, e o ministro da Agricultura (Mapa), Marcos Montes, devem assinar, hoje, na Expointer, um memorando de entendimento entre ambos os países para cooperação em questões relativas à defesa sanitária animal e vegetal. Conforme o ministro da Pecuária do Uruguai, Fernando Matos, o documento viabiliza o fortalecimento de ações relativas a campanhas que possam ser realizadas em conjunto e a assuntos vinculados ao comércio em comum para dar celeridade a processos de mutua reciprocidade. "Queremos agilizar esquemas de inspeção e transito de produtos, avançar na sinergia relativa à pesquisa, em questões para melhorar a produtividade e para preservar os recursos naturais e o meio ambiente", explicou. 

As informações foram divulgadas durante visita de Matos à casa do Correio do Povo, na tarde desta quarta-feira. Acompanhado do ministro do Turismo do Uruguai, Tabaré Viera, Matos foi recebido pelo presidente do Grupo Record RS, Carlos Alves, e pelo diretor-presidente do jornal Correio do Povo, Sidney Costa. Durante encontro, explicou que o memorando entre Brasil e Uruguai deve projetar um melhor funcionamento dos órgãos de defesa sanitária animal e vegetal do Mercosul. "Eles ainda estão um pouco lentos nessa questão. Temos que gerar uma sinergia maior, trabalhar juntos para gerar as informações necessárias", argumentou.

A assinatura do protocolo também permitirá ao Uruguai convidar o Brasil a compartilhar do seu programa de erradicação da mosca da bicheira, um dos grandes ladrões da produtividade na pecuária. "Queremos que o Brasil possa aplicar, a custo moderado, o mesmo sistema de erradicação que tem sido efetivo no Uruguai, por meio da inserção dos insetos estéreis para controlar a população das moscas", pontuou Matos. 

 


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