Cultivo de florestas expandiu no Rio Grande do Sul
Área plantada subiu de 593 mil hectares para 780,9 mil em 2016
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“A silvicultura é uma atividade que protege, diferentemente do que muitos acreditam, e traz retorno financeiro. Hoje 4% do PIB do Estado do Rio Grande do Sul depende deste mercado e ela distribui renda. O produtor que trabalha no setor tem uma remuneração 6% superior do que a média da atividade agrícola”, afirmou o presidente de Ageflor, Diogo Leuck
A cidade com a maior área plantada no Estado é Encruzilhada do Sul com 59.957 hectares, seguida de São Francisco de Paula, com 42.957, e Piratini, com 36.262. Em 2016, as empresas gaúchas do setor exportaram 49% a mais do que no ano anterior.
Segundo Leuck, dados nacionais e mundiais apontam que até 2025 a demanda por consumo de madeira deve aumentar em 30%. Os dados colhidos no primeiro semestre de 2017 apontam para um incremento na produção e nas exportações.
“A longo prazo, a demanda vai crescer muito por produtos madeireiros e já visualizamos que há um estoque de florestas menor do que o consumo anual das empresas instaladas no Estado”, revelou. Segundo dados da Ageflor, a silvicultura gera 360 mil empregos em toda a cadeia da cultura no Estado.