Expointer espera receber 100 mil visitantes por dia
Venda antecipada de ingressos e melhorias tecnológicas devem evitar filas e problemas no acesso a parque, diz secretário
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Os organizadores da 46ª Expointer projetam que o evento receberá, em média, 100 mil pessoas por dia a partir deste sábado (26), superando o total de 800 mil visitantes registrados na edição passada da feira ao longo dos nove dias de duração. Segundo o titular da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Giovani Feltes, foram reforçados os investimentos para garantir agilidade na entrada do público no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, onde a mostra será realizada até 3 de setembro. O ato de abertura do evento ocorre às 8h, no Portão 2, com a participação do secretário, da subsecretária do parque, Elizabeth Cirne-Lima, e de representantes das entidades copromotoras.
No primeiro dia da Expointer de 2022, apesar da alternativa de compra antecipada de ingressos pela internet, houve filas na bilheteria e no portão de acesso do parque. Visitantes também reclamaram de falhas no funcionamento das catracas eletrônicas. “Existem ferramentas importantes do ponto de vista tecnológico que estão sendo utilizadas este ano para facilitar a fluidez do público. A estrutura está bem melhor, imagino que a gente não vai ter esses problemas”, disse Feltes. Segundo o secretário, a venda de ingressos em estações da Trensurb e a possibilidade de utilizá-los em qualquer dia da semana – uma novidade neste ano – ajudarão a acelerar a entrada.
Entre as autoridades esperadas para o evento, o secretário diz que estão confirmadas as presenças dos ministros da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira.
Para Feltes, a programação da feira deste ano destaca a inovação e a sustentabilidade, e esta edição deve evidenciar um momento emblemático da trajetória do agronegócio gaúcho, cada vez mais empenhado, entre outras preocupações, na busca de estratégias para enfrentamento de estiagens. “O volume de tecnologia embarcada em equipamentos, a questão da precisão, o conhecimento acumulado (em técnicas de manejo), os eventos e os programas que o governo do Estado, assim como as entidades, têm infundido nos trabalhadores e produtores, talvez sejam uma grande virada a materializar aquilo que mudou na cultura gaúcha”, avalia Feltes.