Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar avalia desafios do setor na pandemia

Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar avalia desafios do setor na pandemia

Segundo entidade, falta de priorização da produção familiar na compra do governo ampliou crise

Tais Teixeira

Coordenadora da secretaria de mulheres da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do Rio Grande do Sul (Fetraf-RS), Cleonice Back, e o coordenador da Fetraf- RS, Douglas Cenci

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A coordenadora da secretaria de mulheres da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do Rio Grande do Sul (Fetraf-RS), Cleonice Back, e o coordenador da Fetraf- RS, Douglas Cenci, visitaram nesta terça-feira a casa do Correio do Povo no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, onde ocorre a 44ª Expointer.

Cenci assumiu a coordenadoria no dia 28 de abril deste ano, mandato que termina em 2024. Na sua gestão, destaca que a Fetraf gaúcha vai priorizar uma coordenação conjunta, que atua na continuidade de projetos que já estavam em desenvolvimento. Ele ainda menciona os desafios, que aumentaram com a pandemia. “Os quase dois anos de pandemia foram muito difíceis, sendo que o governo não fez muito mais do que o mínimo para ajudar”, avalia.

O coordenador cita, por exemplo, que o Estado, para abastecer locais como escolas e presídios, comprou alimentos de outros fornecedores, ao invés de negociar com a agricultura familiar. “Compraram de redes de supermercados algumas demandas que teríamos condições de atender, dificultando mais a situação de crise”, relata.

A secretária Cleonice Back reforçou a importância da mulher ocupar mais espaços de gestão no campo para ter mais autonomia financeira. “Ainda têm muitas mulheres que só tem acesso ao dinheiro quando se aposentam", ressaltam


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