Federasul entrega prêmios Vencedores do Agronegócio e Elas no Agro durante a Expointer
Premiação foi na Casa da Farsul, durante evento que reuniu autoridades do setor agro
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A Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul) promoveu, nesta quarta-feira, na Casa da Farsul no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, durante a 45ª Expointer, o 10º Prêmio Vencedores do Agronegócio para cinco entidades e o 6º Prêmio Elas no Agro para uma marca de Bento Gonçalves, na Serra. A celebração dos laureados ocorreu durante um almoço que reuniu autoridades e demais representantes do setor agro.
O presidente da Federasul, Anderson Trautman Cardoso, ressaltou a importância do agronegócio para o fomento da riqueza gaúcha. “No ano passado, o agro brasileiro teve 27,4% de participação no PIB. A balança comercial no setor foi de US$ 43,7 bilhões, mesmo com as graves secas registradas. Vejam que o nome desta premiação entregue hoje não poderia ser outro. Vocês, homens e mulheres do agro, são verdadeiros vencedores. São exemplos para o Brasil, a força que faz este país crescer, desenvolver e alimentar o mundo”, afirmou.
Já o presidente da Farsul, Gedeão Pereira, comentou que a feira está inserida em um contexto mundial inigualável. “Temos orgulho de nosso trabalho, pois, em pouco mais de 20 anos, o Brasil emergiu como uma potência agrícola mundial. Somos o maior exportador de alimentos do mundo e a Expointer retrata bem esse cenário”, disse. Trautman também recebeu de Gedeão durante o evento uma placa em homenagem aos 95 anos da Federasul.
O vice-presidente de Agronegócios, Empréstimos e Financiamento do Banco do Brasil, Renato Naegele, também realizou uma palestra, e disse que o futuro do agronegócio global é brasileiro. Em sua apresentação, destacou que a população mundial vai crescer 24%, e a demanda de alimentos, 30% até o ano de 2050. O Rio Grande do Sul é líder nacional em produção de arroz, oliva, pêssego, uva e maçã, na produção vegetal, além de ovinos, suínos, aves e ovos, na produção animal.
“Precisamos não deixar que outros países atendam a economia mundial. Vamos deixar que a savana africana ocupe o espaço que o Brasil pode ocupar?”, questionou ele aos presentes, reforçando também acreditar que a safra gaúcha para o ciclo 2022/23 baterá novo recorde, e que o Estado tem território disponível para produzir ainda mais, assim como a maior reserva de água doce do planeta. “Vivemos uma oportunidade histórica do agronegócio no mundo”, destacou.
Os premiados foram: categoria Antes da Porteira, para insumos necessários para suprir as necessidades do campo, a Cooperativa Languiru, de Teutônia; categoria Dentro da Porteira, que valoriza a área de produção e geração de valor da propriedade rural, a Fazenda Librelotto, de Boa Vista das Missões; categoria Depois da Porteira, para armazenamento, distribuição e serviços associados ao agronegócio, a Small Farm Hub, de Frederico Westphalen; categoria ESG, destinada às práticas ambientais, sociais e de governança, o Sindicato Rural Santo Ângelo, de Santo Ângelo, e categoria Elas no Agro, que destaca a liderança feminina, para a empresa Enojoias, de Bento Gonçalves.