Movimento financeiro tende a igualar 2016

Apesar da crise, os leilões de animais da Expointer tiveram boa liquidez. Em 2016, a venda de animais somou R$ 11 milhões. Os criadores estimam que a comercialização mantenha o mesmo patamar neste ano. Pela projeção da ABCCC, os oito leilões de cavalos crioulos devem faturar R$ 8 milhões.

“Estamos fechando os balanços, mas devemos ficar próximos disso”, prevê o presidente da entidade, Eduardo Suñé. Os remates de cavalos crioulos puxam os números da comercialização e, segundo Suñé, devem ser responsáveis por 80% das vendas de animais na feira.

O leiloeiro e diretor da Trajano Silva Remates, Marcelo Silva, aponta a participação internacional como diferencial de 2017. “Tivemos cabanhas do Uruguai, Paraguai e Argentina comprando aqui”, observou. Já Fábio Crespo, da Parceria Leilões, classifica os leilões de cavalos crioulos como 100% e destaca que a empresa também foi responsável por remates de bovinos Angus, Hereford e Braford. “Os leilões de embriões são uma mostra do que está por vir”, destaca.