Marcelino Ramos decreta situação de emergência por causa de estiagem
Apesar da chuva nos últimos dias, município acumula grandes perdas na agricultura
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O milho acumula perdas de 60%, a soja de 35%, o feijão de 75% e a produção de leite já caiu 45%. O decreto assinado pelo prefeito Paulo Fernando Tapia também leva em consideração o fato de a Secretaria de Agricultura ter de transportar água em um caminhão pipa para propriedades rurais. São 200 mil litros por semana para socorrer o consumo dos animais nas localidades de Morro do Ligeiro, Linhas Tiradentes, São Caetano e Coxilha Seca.
A água é retirada do rio Uruguai, onde começa a formação do lago da barragem de Itá, e segue para reservatórios no meio rural. De acordo com o secretário de Agricultura, Enio Luiz Witmann, a chuva desta semana não altera o panorama no interior do município. As fontes estão secando e a demanda dos animais é maior do que a quantidade de chuvas.
É a terceira vez que o município, que fica a 50 quilômetros de Erechim, na divisa com Santa Catarina, decretou situação de emergência em 2012. A primeira foi no dia 13 de janeiro com validade de 90 dias.