Plano Safra estadual garante verba recorde a operações de crédito no setor primário
Do montante total, R$ 2,1 bi provêm do Banrisul, R$ 550 mi do BRDE e R$ 350 mi do Badesul
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Dos R$ 2,1 bilhões que podem ser aportados via Banrisul, R$ 1 bi é destinado para custeio, R$ 600 milhões para comercialização e R$ 500 milhões para investimento. Podem solicitar financiamento agricultores familiares (Pronaf), médios produtores (Pronamp) e agricultores empresariais, cooperativas, agroindústrias, beneficiadores, cerealistas e demais empresas do setor.
A maior parte das operações envolvendo os R$ 500 milhões disponibilizados pelo BRDE são relacionadas a projetos de irrigação e de armazenagem, por exemplo. Os recursos para compra de máquinas, equipamentos e implementos também podem ser financiados dentro dos R$ 350 milhões viabilizados pelo Badesul.
Responsável por 44% do PIB gaúcho, o setor primário foi mais uma vez destacado pelo governador José Ivo Sartori. “Se há um lugar em que o retorno econômico ou em termos de Produto Interno Bruto, considerando todas as cadeias produtivas, a do agro é aquela que dá resposta mais imediata e as vezes não apenas em um safra, mas em duas”, destacou.
Plano Safra nacional
O superintendente do Banco do Brasil no Rio Grande do Sul, Edson Bündchen, adiantou que, até o fim do ano, o BB deve liberar R$ 10 bilhões para o agronegócio gaúcho através do Plano Safra nacional. Do total de recursos disponibilizados pelo governo federal, 62% são financiados pelo Banco do Brasil e o RS fica com 20% do montante total desembolsado pelo BB.