Primeiro leilão de arroz importado após enchentes no RS será dia 21 de maio

Primeiro leilão de arroz importado após enchentes no RS será dia 21 de maio

Conab oferta mais de 104 mil toneladas do cereal, que chegará a pequenos varejos e servirá a políticas públicas em alguns estados por R$ 4 o quilo

Correio do Povo

Grão polido do tipo 1 será comercializado por meio das bolsas de mercadoria

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O governo federal marcou para a próxima terça-feira, dia 21, o primeiro leilão para a compra pública de arroz desde que iniciou a catástrofe climática no Rio Grande do Sul. O pregão foi agendado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e ofertará 104.034 toneladas do grão importado beneficiado, polido, longo fino, tipo 1 da safra 2023/2024.

A operação foi autorizada pela Medida Provisória nº 1.217 e prevê a importação de até 1 milhão de toneladas do cereal em 2024 devido à catástrofe climática no Rio Grande do Sul. O Estado responde pela produção de 70% de todo o arroz consumido no Brasil.

Segundo a portaria interministerial MDA/ Mapa/ MF nº 3, publicada nesta quarta-feira, dia 15, no Diário Oficial da União (DOU), serão disponibilizados R$ 416,14 milhões para o pregão e R$ 100 milhões para equalização de preços.

A operação ocorrerá por intermédio das bolsas de mercadorias e o cereal adquirido nessa primeira remessa terá como destino os estados de São Paulo, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pernambuco, Pará e Ceará, de acordo com índices de insegurança alimentar.

O cereal deverá chegar empacotado em embalagens padronizadas de 2 quilos, com a logomarca do governo federal, nos portos de Santos (SP), Salvador (BA), Recife (PE) e Itaqui (MA).

“O arroz que vamos comprar terá uma embalagem especial e vai constar o preço que deve ser vendido ao consumidor”, reforçou o presidente da Conab, Edegar Pretto.

Os grãos importados serão direcionados para pequenos varejos e políticas públicas de segurança alimentar e nutricional das regiões metropolitanas, incluindo os sacolões populares. Segundo o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, em nota oficial da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), o quilo do produto custará R$ 4 ao consumidor final.


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