Saúde

Prefeitura de Pelotas realiza busca ativa para vacinação de crianças e adolescentes

No início do mês foi confirmado surto de meningite no município, mas segundo a secretária municipal de Saúde, Ângela Vitória, os três pacientes estão bem

Após a confirmação de um surto de meningite em Pelotas, devido ao registro de três casos da doença entre os dias 3 de junho e 3 de setembro, a prefeitura está realizando busca ativa. Os agentes comunitários de Saúde estão em busca de crianças que estão com a vacinação em atraso. "Além disso, teremos no dia 18, o dia D da campanha de multivacinação com todas as unidades básicas de saúde abertas", disse a secretária municipal de saúde, Ângela Vitória.

Ela conta que os casos ocorreram em diferentes locais da cidade. "Foi utilizado um critério técnico para que seja considerado surto e foi o que ocorreu aqui, mas os três casos evoluíram bem. Isto não significa que tenhamos que ficar em um forte alerta. A única atenção que se deve ter é em relação à vacinação para crianças e adolescentes com até 14 anos, o que é indicado pelo Ministério da Saúde", frisou.

Segundo ela, 39% da população nesta faixa etária está com as doses completas. "A meningite é uma doença grave que pode levar à morte se não tratada. Este tipo Y é o menos perigoso mas o indicado é vacinar", destacou. A meningite meningocócica é causada pela bactéria Neisseria meningitidis (meningococo), que pode se manifestar em diferentes sorogrupos, sendo os principais: A, B, C, W e Y. A transmissão ocorre por meio de gotículas de saliva, espirros, tosse ou contato próximo com pessoas infectadas.

Os principais sintomas são febre alta de início súbito, dor de cabeça intensa, náuseas e vômitos, rigidez na nuca (pescoço duro), sensibilidade à luz, sonolência e confusão mental, manchas vermelhas ou arroxeadas na pele que não desaparecem à pressão, convulsões. Em crianças deve ser observado irritabilidade ou choro persistente, moleira abaulada, recusa alimentar e sonolência excessiva. A vacinação contra a meningite meningocócica C é indicada para crianças de três e de cinco meses. Já a tipo ACWY para crianças de 12 meses (reforço) e adolescentes entre 11 e 14 anos (dose única).

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