Cláudia Raia, Fernanda Montenegro e Xuxa lideram ranking das celebridades que inspiram o envelhecer bem

Pesquisa aponta as figuras públicas mais lembradas por influenciar hábitos e quebrar tabus sobre envelhecimento e etarismo no Brasil

4 em cada 10 brasileiros se sentem inspirados por celebridades maduras a aceitar melhor o próprio envelhecimento e cuidar mais da saúd
4 em cada 10 brasileiros se sentem inspirados por celebridades maduras a aceitar melhor o próprio envelhecimento e cuidar mais da saúd Foto : @claudiaraia / Instagram / Reprodução

Envelhecer com autoestima e leveza ainda é um desafio para muitos brasileiros. Com a chegada da idade, olhar no espelho e se reconhecer com orgulho nem sempre pode ser simples. Mas algo muda quando mulheres e homens mais maduros estão diariamente na mídia celebrando cada nova fase da vida, com as rugas, os fios brancos e tudo o que vem junto.

Mas o que essa presença constante nas telas desperta em quem assiste? Afinal, uma celebridade tem o poder de inspirar outras pessoas a encararem melhor o próprio envelhecimento e adotarem hábitos mais saudáveis?

De acordo com uma pesquisa conduzida pela Vhita, a resposta é sim: 40% dos entrevistados afirmam se inspirar em famosos acima dos 40 anos que falam sobre maturidade e longevidade, seja em programas de TV ou nas redes sociais.

O estudo também buscou entender quais são as figuras públicas mais lembradas pela população quando o assunto é envelhecer bem atualmente. Sem opções pré-definidas, os entrevistados puderam citar livremente os nomes que associam a essa fase da vida — e, entre cerca de 500 respostas, mais de 300 personalidades diferentes foram mencionadas.

No topo do ranking estão as atrizes Cláudia Raia (48% das respostas) e Fernanda Montenegro (45%), seguidas por Xuxa (44%), Alessandra Negrini, Glória Pires e Susana Vieira, todas com 42% das menções.

Entre os homens, Tony Ramos (26%) e Ary Fontoura (22%) se destacam como símbolos de vitalidade e longevidade.

Rankingd de celebridades mais lembradas quando o assunto é envelhecer bem | Foto: Vhita / Divulgação / CP

“Parte do imaginário popular dos brasileiros, estamos falando de celebridades +40 que inspiram, no geral, por encararem a própria idade positivamente, mostrando que é possível envelhecer com alto astral, energia e qualidade de vida”, comenta Bárbara Cino, nutricionista da Vhita. “Esse também é o propósito do novo podcast da Vhita, ‘Pod Nessa Idade?’, onde a atriz e apresentadora Carolina Ferraz traz dicas de bem-estar e longevidade para mulheres maduras ao lado de profissionais e especialistas.”

A influência das celebridades na mudança de hábitos

Na prática, a pesquisa mostrou como a forma com que essas figuras públicas lidam com o passar do tempo tem inspirado transformações reais no comportamento do público.

Sete em cada dez entrevistados (68%) afirmaram ter começado a se exercitar com mais frequência por influência de algum famoso, enquanto 61% passaram a prestar mais atenção à alimentação.

O impacto também aparece nos cuidados com a pele: 60% dos participantes disseram ter adotado uma rotina de skincare mais consistente após ver celebridades abordando o tema.

Mais até do que priorizar certos hábitos, quando questionados sobre o impacto dos bons exemplos da mídia na própria rotina, 19% dos respondentes mencionaram que também interromperam costumes prejudiciais à saúde, como fumar, por exemplo — tudo em prol de uma velhice longa, prazerosa e confortável.

Ranking de hábitos mais incentivados pelas celebridades | Foto: Vhita / Divulgação / CP

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Envelhecimento e etarismo: qual o papel social das celebridades?

Para além da estética e dos hábitos, a pesquisa também investigou o papel social dessas figuras públicas diante dos tabus que ainda cercam o envelhecer.

A maioria dos participantes acredita que as celebridades têm um impacto duplo: inspiram a adoção de hábitos mais saudáveis (73%) e mostram que é possível envelhecer com naturalidade (65%), aceitando os sinais e transformações dessa fase da vida.

Ademais, 44% dos respondentes enxergam nesses exemplos um papel fundamental na discussão sobre o etarismo, ajudando a ressignificar a forma como a idade é tratada no trabalho, na mídia e nas relações cotidianas.